Aulas. Livros escolares para o 7. º ano são os mais caros
Educação. O preço dos manuais para o próximo ano letivo varia entre 25 euros para o 1. º ano e 200 para o secundário. No 7. º ano, nível de ensino com mais disciplinas, a fatura ultrapassa os 250 euros.
Ano novo, livros novos, material novo. Por esta altura, muitas famílias fazem contas à vida para preparar o ano letivo 2015- 16, que arranca daqui a um mês. As famílias com a fatura mais pesada nos manuais são as que têm filhos no 3. º ciclo – em especial no 7. º ano –, em que o valor total ultrapassa os 250 euros, mas é possível poupar algum dinheiro se aproveitar as promoções em vigor. Quanto ao material escolar, veja o que pode ser reutilizado antes de fazer a lista. Assim que estiver feita, compare preços. Há kits escolares à venda por menos de três euros, já com mochila e estojo incluídos. Atendendo às dificuldades que muitas famílias têm em suportar as despesas que o regresso às aulas implica, o DN deixa- lhe algumas dicas.
Várias editoras e grandes superfícies comerciais têm vindo a apostar em promoções na venda de manuais escolares online. Se fizer a encomenda até ao final do dia de hoje, pode usufruir do desconto imediato de 10% na compra dos livros escolares na Wook, mais 2% em cartão. A mesma campanha é oferecida pela Bertrand e também termina à meia- noite. Ambas devolvem os portes em cartão e, no caso da Wook, se a encomenda for superior a 60 euros, é possível pagar em três meses sem juros.
Na LeyaOnline, o desconto na compra de livros escolares é de 16%: 8% imediato e 8% em cartão. E para os alunos dos primeiro e segundo ciclos há, ainda, a oferta de uma mochila Meo Kids em todas as encomendas que tenham, pelo menos, dois livros. Já a Fnac oferece 10% de desconto em cartão. Quem efetuar compras superiores a 50 euros recebe um código promocional que dá acesso a outros descontos, nomeadamente em papelaria e mochilas. A campanha prolonga- se até 31 de agosto e inclui também a oferta de portes.
Para responder às necessidades dos clientes, diz fonte da Auchan, os clientes do Jumbo beneficiam de 10% de desconto imediato sobre o preço do editor. Além da campa- nha especial de regresso às aulas, que começou na quinta- feira, está a decorrer desde o dia 4 de agosto uma promoção especial nas mochilas.
Durante toda a campanha estará disponível um kit escolar a 2,99 euros com sete artigos escolares básicos: mochila, estojo, lápis, apara- lápis, esferográficas, borracha e cola. “Este é um kit versátil, pois o cliente não é obrigado a comprar artigos que não necessite. Pode levá- los separadamente, mediante as suas necessidades, usufruindo do mesmo PVP como se levasse o kit completo”, explicou ao DN fonte da Auchan.
Também o Continente tem a decorrer uma “campanha promocional de 10% de desconto em cartão na encomenda de livros escolares e de 25% em cartão na compra da EntregaZero ( um serviço da loja online no qual os clientes não pagam a entrega durante quatro meses em todas as compras superiores a 25 euros)”. Fonte do Continente adiantou ao DN que há também uma grande variedade de material escolar com descontos que variam entre os 10% e os 55%. Este ano, o cabaz económico da note! ( a sua marca exclusiva) custa 4,48 euros e inclui uma mochila clássica, um estojo, 12 lápis de cor, 12 lápis de cera, 12 marcadores, dois lápis grafite, uma esferográfica azul, uma borracha, um apara- lápis, uma tesoura, uma régua e um tubo de cola.
Veja o que pode ser reutilizado antes de fazer a lista de material
“Um peso para as famílias” De acordo com um levantamento feito pelo DN, o preço dos manuais escolares vai aumentando à medida que os alunos sobem no nível de ensino. No 1. º ano do primeiro ciclo, os manuais escolares custam, aproximadamente, 25 euros, valor que sobe para os 40 se incluir os cadernos de atividades. A partir daí, é sempre a subir. No 5. º ano, a soma ascende aos 150 euros e ultrapassa os 250 no 7. º ano, aquele que é o ano mais caro no que diz respeito à escolaridade obrigatória. Já no secundário, o custo dos manuais ronda os 200 euros, porque, embora os alunos tenham menos disciplinas, os livros são mais caros.
“É um peso muito significativo no orçamento da maior parte das famílias”, destaca Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais ( Confap).
O representante dos pais reforça que não são só os manuais a pesar no orçamento. “Há cursos, como artes, nos quais os materiais têm um peso quase tão elevado como os manuais e que, como têm uma taxa de IVA de 23% não podem ser deduzidos no IRS”, critica. Outra das queixas de Jorge Ascenção é o facto de o “suporte de apoio ao estudo de âmbito digital também não entrar no IRS.”