FC Porto goleia e segue em frente
Dragões apuraram-se para os oitavos-de-final ao golear o Vitória de Setúbal, por 4-0, num encontro que disputou em superioridade numérica durante uma hora
OFC Porto apurou-se ontem para os oitavos-de-final da Taça de Portugal de futebol, ao golear o Vitória de Setúbal, por 4-0, num encontro da quarta eliminatória que disputou em superioridade numérica durante uma hora. No Estádio do Dragão, Chancel Mbemba, aos 35 minutos, e Fábio Silva, aos 42, encaminharam o triunfo portista no primeiro tempo, selado na etapa complementar com um autogolo de Jubal, aos 56, e um tento de Moussa Marega, aos 59. Depois de terem goleado o Coimbrões (5-0), do Campeonato de Portugal, os dragões foram a penúltima equipa a marcar presença na próxima fase da prova rainha. Já o Vitória de Setúbal – que tinha vencido pelo mesmo resultado o Águias do Moradal, dos Distritais – ficou reduzido a dez aos 32 minutos por expulsão de André Sousa.
Equipa só arranca ao minuto 18
Revelando dificuldades iniciais para transpor o bloco sadino, os pupilos de Sérgio Conceição – que trocou Marcano por Diogo Leite em relação à vitória no Bessa (1-0) para a Liga – só ‘acordaram’ aos 17 minutos, num remate ao poste de Jesus Corona, após serviço de Loum na área.
Apesar do ritmo morno, os dragões mantiveram o controlo dos acontecimentos e ficaram em superioridade numérica à meia hora, quando André Sousa recebeu ordem de expulsão direta por ter rasteirado Corona, que seguia isolado para a baliza de Makaridze. Ato contínuo, o guarda-redes georgiano defendeu para a frente um livre tenso de Alex Telles e Chancel Mbemba surgiu na recarga para abrir o ativo de cabeça, aos 35 minutos. Abalado animicamente, o Vitória de Setúbal procurava gerir danos até ao intervalo, mas sofreu novo revés aos 42 m, fruto de uma combinação entre Corona e Otávio na área, finalizada por Fábio Silva.
No regresso dos balneários, o conjunto do Sado mostrou impotência para travar a entrada acutilante dos nortenhos no segundo tempo: Jubal ‘traiu’ Makaridze, aos 56 m, com um autogolo, três minutos antes de Marega fazer o quarto e último golo.