Correio da Manha

AD nega chantagem e quer votos para tirar PS do poder

CRÍTICA Líder da coligação não quer eleitores a “acordarem com o PS no Governo” ª MILITARES Ex-combatente desafiou o presidente do PSD a baixar o IRS para quem lutou na guerra

- João Reis Alves

u O líder da Aliança Democrátic­a (AD), Luís Montenegro, negou ontem que esteja a fazer chantagem ao pedir o voto útil na coligação, descartand­o as críticas feitas pela Iniciativa Liberal.

Em Chaves, o presidente do PSD pediu aos eleitores para votarem com consciênci­a para “não acordarem com a manutenção do PS no Governo”.

Ao som de bombos,

Montenegro foi recebido com beijos, abraços e pedidos de fotografia­s por uma multidão, mas também com críticas de um ex-combatente, que acusou o candidato de “não ter dito uma palavra” sobre estes militares quando estava no Parlamento, desafiando-o a reduzir o IRS para quem lutou na guerra. Como resposta, não recebeu uma promessa, apesar de admitir “alguma compensaçã­o” pelo sofrimento que tiveram.

Em pleno Interior transmonta­no, Montenegro propôs mudanças no sistema eleitoral, de forma a “incluir na Constituiç­ão” uma norma para que a “representa­ção de distritos que têm menos pessoas possa ser compensada com a dimensão territoria­l dos próprios círculos”, sendo em função “não apenas da população, mas do território”.

Quanto às portagens, disse que “há condições para ter um plano geral”, aproveitan­do o fim dos contratos das concessões para se rever as condições de financiame­nto.

Num dia dedicado à região, a caravana da AD passou por Bragança para uma curta arruada, seguido de um comício em Macedo de Cavaleiros à noite.

Hoje, a campanha será em Aveiro, distrito natal do candidato da coligação de direita.

MONTENEGRO QUER “PLANO GERAL” PARA AS PORTAGENS APÓS O FIM DAS CONCESSÕES

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