AD nega chantagem e quer votos para tirar PS do poder
CRÍTICA Líder da coligação não quer eleitores a “acordarem com o PS no Governo” ª MILITARES Ex-combatente desafiou o presidente do PSD a baixar o IRS para quem lutou na guerra
u O líder da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro, negou ontem que esteja a fazer chantagem ao pedir o voto útil na coligação, descartando as críticas feitas pela Iniciativa Liberal.
Em Chaves, o presidente do PSD pediu aos eleitores para votarem com consciência para “não acordarem com a manutenção do PS no Governo”.
Ao som de bombos,
Montenegro foi recebido com beijos, abraços e pedidos de fotografias por uma multidão, mas também com críticas de um ex-combatente, que acusou o candidato de “não ter dito uma palavra” sobre estes militares quando estava no Parlamento, desafiando-o a reduzir o IRS para quem lutou na guerra. Como resposta, não recebeu uma promessa, apesar de admitir “alguma compensação” pelo sofrimento que tiveram.
Em pleno Interior transmontano, Montenegro propôs mudanças no sistema eleitoral, de forma a “incluir na Constituição” uma norma para que a “representação de distritos que têm menos pessoas possa ser compensada com a dimensão territorial dos próprios círculos”, sendo em função “não apenas da população, mas do território”.
Quanto às portagens, disse que “há condições para ter um plano geral”, aproveitando o fim dos contratos das concessões para se rever as condições de financiamento.
Num dia dedicado à região, a caravana da AD passou por Bragança para uma curta arruada, seguido de um comício em Macedo de Cavaleiros à noite.
Hoje, a campanha será em Aveiro, distrito natal do candidato da coligação de direita.
MONTENEGRO QUER “PLANO GERAL” PARA AS PORTAGENS APÓS O FIM DAS CONCESSÕES