Banda larga fixa atinge máximo histórico
ESTUDO No final de 2022, a taxa de penetração das famílias portuguesas foi de 91%, mais 3,1 pontos percentuais do que no ano anterior TENDÊNCIA Fibra ótica foi a principal forma de acesso à Internet
A taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 91 por cada 100 famílias no final de 2022, mais 3,1 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior. Já o número de acessos aumentou em 159 mil
(mais 3,7%), tendo atingido os 4,5 milhões.
O tráfego total de Internet em banda larga fixa aumentou 8,2% em comparação com 2021, ultrapassando o máximo histórico verificado
ª no período pandémico.
A fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso, atingindo 63,6% do total, mais 3,7 p.p. do que no ano anterior. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportados em FTTH aumentou em 260 mil (mais 10,1%). Já os acessos suportados em redes de TV por cabo diminuíram 0,5%, nas redes móveis caíram 6,3% e os ADSL recuaram 31%, sendo substituídos por acessos de nova geração.
O tráfego médio mensal por acesso foi de 250 Gb, mais 4,4% do que no ano anterior. No primeiro semestre de 2022, a Covid-19 deixou de ter impacto no tráfego médio por acesso, retomando-se a tendência de crescimento observada no perío do pré-pandemia. Em julho de 2022, Portugal era o quarto país da União Europeia com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.
Nos mercados do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa, a Vodafone foi o prestador cuja quota de subscritores mais aumentou (mais 0,3 p.p., para 21,7%), seguindo-se a Meo (subiu 0,2 p.p., para 40,9%), que captou mais clientes em termos líquidos. As quotas da NOS e da Nowo caíram, respetivamente, 0,4 p.p. (para 34%) e 0,2 p.p. (para 2,9%).
TRÁFEGO MÉDIO MENSAL POR ACESSO FOI DE
250 GB, MAIS 4,4% DO QUE NO ANO ANTERIOR