O mercado não está fácil por cá
Aausência de grandes vendas atrasa um pouco as transferências por todo o mundo e em Portugal não é diferente, uma vez que se trata de um país que precisa de fazer encaixes antes de investir, sob pena de descapitalizar ainda mais os grandes clubes, todos à perna com dívidas milionárias. É assim que Sporting, Benfica e FC Porto têm ainda muito que fazer, numa altura em que precisam de reforços para posições já identificadas, mas todos à espera de vendas que permitam atuar com maior desafogo.
Em Alvalade Ioannidis roeu a corda e não fez qualquer esforço para forçar a saída, deixando os leões em maus lençóis. Continua a procura por novo homem-golo, até porque Paulinho já foi de armas e bagagens para o México. Mas esta não é a única posição a reforçar. O Sporting também procura um extremo e vê com bons olhos a saída de Fresneda e chegada de um novo lateral.
Na Luz, há muitos desejos e poucas concretizações. Feito Pavlidis, há agora laterais a considerar e muita vontade em fazer algumas trocas. Problema é que a ideia era vender António Silva e segurar João Neves, mas o mercado pensa o contrário. Esperam-se decisões de Rui Costa. Curioso o facto de Di María ainda aguardar decisão. Demorar tanto porquê?
No Dragão a coisa é mais complicada. Há uma estrutura inteiramente nova, há buracos a serem descobertos todos os dias e uma ameaça de fair-play financeiro em cima das cabeças que pode ter custos incalculáveis. Ainda assim, Zubizarreta e Villas-Boas estão, obviamente, empenhados em dar um plantel competitivo a Vítor Bruno.
EURO PARECE ESTAR A ATRASAR PROCESSOS E OS GRANDES NÃO PASSAM INCÓLUMES