Correio da Manhã Weekend

O mercado não está fácil por cá

- Bernardo Ribeiro Diretor do ‘Record’

Aausência de grandes vendas atrasa um pouco as transferên­cias por todo o mundo e em Portugal não é diferente, uma vez que se trata de um país que precisa de fazer encaixes antes de investir, sob pena de descapital­izar ainda mais os grandes clubes, todos à perna com dívidas milionária­s. É assim que Sporting, Benfica e FC Porto têm ainda muito que fazer, numa altura em que precisam de reforços para posições já identifica­das, mas todos à espera de vendas que permitam atuar com maior desafogo.

Em Alvalade Ioannidis roeu a corda e não fez qualquer esforço para forçar a saída, deixando os leões em maus lençóis. Continua a procura por novo homem-golo, até porque Paulinho já foi de armas e bagagens para o México. Mas esta não é a única posição a reforçar. O Sporting também procura um extremo e vê com bons olhos a saída de Fresneda e chegada de um novo lateral.

Na Luz, há muitos desejos e poucas concretiza­ções. Feito Pavlidis, há agora laterais a considerar e muita vontade em fazer algumas trocas. Problema é que a ideia era vender António Silva e segurar João Neves, mas o mercado pensa o contrário. Esperam-se decisões de Rui Costa. Curioso o facto de Di María ainda aguardar decisão. Demorar tanto porquê?

No Dragão a coisa é mais complicada. Há uma estrutura inteiramen­te nova, há buracos a serem descoberto­s todos os dias e uma ameaça de fair-play financeiro em cima das cabeças que pode ter custos incalculáv­eis. Ainda assim, Zubizarret­a e Villas-Boas estão, obviamente, empenhados em dar um plantel competitiv­o a Vítor Bruno.

EURO PARECE ESTAR A ATRASAR PROCESSOS E OS GRANDES NÃO PASSAM INCÓLUMES

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