Os melhores
• Gilberto Gil
Gil foi visto por um público jovem que estava no Lolla para atrações como Sam Smith e Sza. No entanto, foi carinhosamente abraçado pela plateia. Em pleno vigor, o artista comandou a massa e fez todos cantarem sucessos como Aquele Abraço, Realce, Vamos Fugir e Palco. Um showzaço.
• Hozier
O músico cantou já perto do anoitecer, criando uma sintonia especial com a plateia. Acostumado com shows intimistas, não ignorou a energia do público e o manteve nas mãos até o final. O auge foi seu maior sucesso, Take Me To Church, momento em que desceu para cantar com os fãs.
• SZA
A cantora de R&B une voz e conceito. Sabe aonde quer ir: é a comandante de seu próprio navio. Poderia ter aproveitado muito mais a plateia, que tanto queria ver e tanto queria vê-la. Foi o único elemento faltante em uma performance teatral e musicalmente perfeita.
• Sam Smith
O cantor subiu ao palco antes dos headliners, mas em apresentação que figurou, com justiça, entre as principais. Fez um show “sobre liberdade”, como descreveu, com tom grandioso, em que mostrou que tem potência vocal e ótimos hits. Emocionou e fez muita gente na plateia dançar.
• Titãs
As músicas dos Titãs – com gosto do concreto paulistano, dos homens da selva da pedra – continuam sendo como pedradas no status quo. “Nenhuma pátria me pariu”, cantou Arnaldo Antunes em um dos primeiros números do excelente show que encerrou o segundo dia do Lolla Brasil.
• Thirty Seconds to Mars
De capa prateada e brilhante, Jared Leto chegou como um super-herói. O show de luzes, a pirotecnia e até balões pretos se uniram para deixar a apresentação ainda mais grandiosa. Um espetáculo do início ao fim, ancorado pelo carisma do vocalista.