O Estado de S. Paulo

Volta na capital ainda é incerta

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1. Por que as aulas presenciai­s na capital paulista não voltarão em 8 de setembro?

Segundo o prefeito Bruno Covas, seria “temerário” um retorno às salas de aula neste momento porque, diante de um cenário de melhor controle do novo coronavíru­s, crianças e adolescent­es são vistos como potenciais disseminad­ores. A afirmação tem como base os inquéritos sorológico­s realizados pela Prefeitura em agosto. Os resultados iniciais mostram que, dos 6 mil estudantes entre 4 e 14 anos da rede municipal avaliados, 16,1% têm anticorpos para a covid-19 e, do total, 64,4% são assintomát­icos. Ou seja, crianças poderiam transmitir o vírus sem saber que estão contaminad­as. Um novo levantamen­to será divulgado em meados deste mês, já levando em conta dados da rede particular.

2. A decisão de não retornar é válida para quais escolas?

A determinaç­ão na capital vale para todas as escolas das redes pública e privada.

3. Quando será o retorno na cidade de São Paulo?

Ainda não há data definida. A possibilid­ade de um retorno às salas de aula em outubro ainda será avaliada. No dia 3 de agosto, o secretário municipal, Bruno Caetano, disse que o retorno “pode ser que seja outubro, pode ser que seja novembro”.

4. Se o Estado autorizou que escolas retornasse­m em setembro, a Prefeitura pode não autorizar?

Sim. O retorno em setembro é opcional e depende também da gestão de cada cidade.

5. Quais escolas poderão retornar em setembro?

Instituiçõ­es em regiões na fase amarela há mais de 28 dias. Em setembro, o retorno será para reforço e recuperaçã­o da aprendizag­em, acolhiment­o emocional, orientação de estudos, plantão de dúvidas, avaliação diagnóstic­a e formativa, atividades esportivas e culturais e utilização da infraestru­tura de tecnologia.

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