CONGONHAS DESINFETADO
Ontem, a previsão era de 50 voos no terminal, que chegou a paralisar 90% das operações no meio da pandemia
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foi desinfetado ontem por 40 militares do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Exército. A medida busca reduzir a propagação do novo coronavírus, na semana em que o aeroporto começa a ter mais voos.
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foi desinfetado por 40 militares do 1.º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1.º Btl DQBRN). A operação durou cerca de 1 hora e 40 minutos e foram utilizados 2 quilos de BX24, produto italiano à base de cloro e detergente, diluídos em água. A medida busca diminuir a propagação do novo coronavírus, na semana em que o Aeroporto de Congonhas começa a ter mais voos.
“Quando passamos esse produto, o ambiente é zerado, eliminamos tudo que esteja nele naquele momento. Depois, há a preocupação com o trabalho de manutenção, e por isso foi realizada uma capacitação para os funcionários do aeroporto realizarem o trabalho com produtos comuns e de maneira menor, em locais pontuais com maior aglomeração”, afirmou o tenente-coronel Jorge Otavio Domingues Costa, comandante do 1.º Btl DQBRN, ao Estadão.
O superintendente da Infraero em Congonhas, João Márcio
Jordão, falou que a ação foi realizada em um momento importante, porque a circulação voltou a crescer após o número de voos cair quase cerca de 90%. O local já havia tomado outras medidas, como a instalação de faixas para marcar a distância de 2 metros em locais com filas, dispensadores de álcool em gel e placas de acrílico na frente dos balcões de check-in. “Nos dá uma segurança maior nesse momento de retomada, com a malha aérea mais robusta”, disse Jordão, ao Estadão.
Nesta terça-feira, por exemplo, a previsão era de 50 voos no Aeroporto de Congonhas. Antes da pandemia, eram quase 300 por dia. “A tendência é de que comece a aumentar a circulação a partir desta semana. Voltar ao que era ainda vai demorar, é difícil. Imagino que vai levar pelo menos mais uns dois meses.”