Habilidoso, garoto dá aval à fama do Rubro-negro
Dizem que todo canhoto esbanja habilidade. Lucas Paquetá confirma esta tese. Assumiu papel de destaque em todos os times de que fez parte nas categorias de base do Flamengo.
Com duas temporadas entre os profissionais, o meia de 21 anos encontrou seu espaço entre veteranos consagrados como Diego e Everton Ribeiro, mostrou personalidade ao superar críticas vindas das arquibancadas e chamou a atenção do Milan, a ponto de os italianos desembolsarem cerca de R$ 150 milhões para contratálo, após disputa com o PSG.
A exemplo de Zico, o maior ídolo da torcida rubro-negra, Lucas Paquetá teve de passar por um tratamento para ganhar massa muscular e altura na adolescência. Isso antes de ser um dos líderes da equipe campeã da Copa São Paulo de Juniores, em 2016.
Junto de Felipe Vizeu e Matheus Sávio, ele foi levado para o profissional, então dirigido por Muricy Ramalho. Participou de dois jogos, de forma discreta, e passou o restante do ano em novo tratamento para adquirir massa. Muricy deixou o Flamengo e veio Zé Ricardo que, apesar de conhecêlo da equipe sub-20, só o colocou em campo nove vezes.
O salto na carreira foi dado com o colombiano Reinaldo Rueda. Nos 31 jogos sob a direção do treinador, Paquetá esteve em ação em 19. Teve boa participação nas finais da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana, ao fazer gol nas duas decisões, ganhou credibilidade e despertou o interesse de clubes estrangeiros. “Quero ficar no Flamengo, fazer história e conquistar o meu sonho de criança, que sempre foi jogar no Flamengo. Meu objetivo é ficar e fazer diferente, um ano de 2018 melhor”, disse, após a decisão na Copa Sul-Americana.
Seu desejo foi parcialmente realizado. Este ano Paquetá vestiu a camisa do Flamengo em 48 jogos. E até chegou a ser lembrado por Tite em uma convocação para a seleção brasileira nos primeiros amistosos pós-Copa do Mundo da Rússia. Falta um troféu, que ainda pode ser conquistado com o Campeonato Brasileiro.
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