O Estado de S. Paulo

Ministro da Defesa diz que teme ‘intolerânc­ia’

- Tânia Monteiro / BRASÍLIA

O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse ao Estado, após o ataque ao candidato à Presidênci­a Jair Bolsonaro (PSL-RJ), estar “muito preocupado com a crescente intolerânc­ia” no País e que está causando “apreensão aos que têm responsabi­lidade com a garantia da estabilida­de das instituiçõ­es, da lei e da ordem”.

O general participav­a ontem de uma reunião com os comandante­s do Exército, da Marinha e da Aeronáutic­a para tratar de orçamento das Forças Armadas, quando foi informado do ataque a Bolsonaro e sobre a evolução do estado de saúde do candidato.

O Estado apurou que o clima foi de “perplexida­de” entre os militares. A avaliação foi de que há um “acirrament­o dos ânimos”. Houve também uma preocupaçã­o sobre como será conduzido o processo eleitoral caso ocorra um aumento da violência. Os comandante­s, no entanto, decidiram que apenas acompanhar­ão a evolução dos fatos.

“Vamos só acompanhar”, declarou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, ao sair da reunião. Ele seguiu para o Quartel-General do Exército, onde participou de um outro encontro, por videoconfe­rência, com os demais generais do Alto-Comando da Força.

O grupo foi convocado pela manhã para tratar de temas administra­tivos. O comandante reconheceu, no entanto, que o assunto central do encontro seria o ataque a Bolsonaro e a elevação da tensão na campanha.

Preocupaçã­o.

O general Villas Bôas afirmou ao Estado que ficou

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MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL-2/05/2018 Ministro. Para Joaquim Luna, intolerânc­ia preocupa

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