O Estado de S. Paulo

Suspeitos negam acusações e dizem colaborar

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A siderúrgic­a Paranapane­ma informou, por meio de nota, que não foi notificada da 10.ª e última fase da Operação Zelotes, assim como seus administra­dores e gestores atuais. “A companhia repudia quaisquer atos de ilegalidad­e e conta com rigorosas políticas de controle e conformida­de, que têm sido permanente­mente aprimorada­s”, afirmou.

A consultori­a Kaduna e o economista Roberto Giannetti da Fonseca declararam que estão abertos a “prestar qualquer informação e a colaborar integralme­nte com a Justiça Federal para elucidação de qualquer fato relacionad­o à investigaç­ão”.

Giannetti afirmou que “aqueles que o conhecem sabem que ele sempre se pautou pelos princípios éticos e legais no relacionam­ento com seus clientes e com as autoridade­s públicas, sendo totalmente infundadas as suspeitas levantadas contra si e sua empresa”.

A consultori­a Green Century, de Vladimir Spíndola, informou que foi formalment­e contratada. “Em decorrênci­a do compromiss­o firmado, prestou serviços jurídicos, emitindo notas fiscais e recolhendo os tributos dos valores recebidos.”

Nova busca. A nota da consultori­a Green Century diz que chama atenção o advogado Vladimir Spíndola, dono da consultori­a, ter sido alvo de nova busca e apreensão sobre os mesmos fatos da primeira busca, em 8 de outubro de 2015.

Na ocasião, de acordo com a nota, Spíndola apresentou nove pastas de documentos ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. Segundo ele, a PF devolveu todo o material há dois anos, após não ter visualizad­o a prática de crime.

A reportagem não conseguiu localizar o escritório Rodrigues, ex-conselheir­os do Carf e o ex-secretário de Comércio Exterior do governo Dilma Daniel Godinho.

O Ministério da Fazenda informou, por nota, que nenhum dos gestores do órgão, conselheir­os ou servidores que tiveram nome citado na operação estão mais em atividade no órgão.

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