Fórum dos Leitores
CONGRESSO NACIONAL A bancada dos servidores
Como assinante e leitor, quero cumprimentar o Estadão pela reportagem publicada no domingo sobre os 26% dos deputados federais que são servidores públicos (Servidores têm maior e mais poderosa bancada na Câmara, 22/7, primeira página). O povo deve saber, com isso, por que a reforma da Previdência não foi aprovada e por que a privatização de estatais deficitárias não evolui para o bem do País. No primeiro caso, por causa dos privilégios; e, no segundo caso, em razão dos apadrinhados políticos. Pessoas de bem produzem e pagam impostos, enquanto grande parcela de influentes olha apenas interesses pessoais. Quanto aos interesses do Brasil, que se danem. As eleições vêm aí, atenção, eleitor. FRANCISCO NAVAS FILHO franciscinavas@uol.com.br
São Paulo
ELEIÇÕES 2018 Alckmin e o ‘centrão’
Concordo totalmente com o editorial Fazendo o diabo (24/7, A3), sobre a aliança de Geraldo Alckmin com o “centrão”. Fiquei estarrecida com o fato de o précandidato à Presidência pelo PSDB ter-se aliado ao que há de mais espúrio e atrasado na política nacional, aceitando suas chantagens em troca de tempo de TV e possivelmente pondo em risco a reforma trabalhista. Se ele acha que vai conseguir negociar e não ceder a essas velhas raposas se assumir o poder, gostaria de lembrá-lo de que não há virgens em bordéis e de que o diabo sempre cobra sua conta. TEREZA SAYEG tereza.sayeg@gmail.com
São Paulo Comemorei quando parecia que o PSDB havia optado pela racionalidade com o candidato à Presidência Geraldo Alckmin prontamente se negando a rever a nova lei trabalhista. Mas essa racionalidade durou apenas um dia. O candidato já se vendeu por merreca. Bye, bye, PSDB. EDUARDO ROTENBERG erotenberg53@gmail.com
São Paulo
Contribuição obrigatória
O candidato do PSDB deve esclarecer bem a questão do seu entender sobre a reforma trabalhista. Alckmin sempre afirmou ser a favor de tal reforma e, portanto, totalmente contra a cobrança obrigatória da contribuição sindical. Agora, com a pressão de sindicalistas e/ou políticos a eles ligados, surgem boatos de que ele iria estudar tal assunto. Este pessoal lulopetista nunca votou nem votará no exgovernador paulista, mesmo que ele venha a reexaminar a questão desta excrescência podre que alimentava os bolsos dos pelegos de milhares de sindicatos. Está na hora de o presidenciável Alckmin, assim como os demais candidatos, esclarecer em definitivo seu ponto de vista. Para o bem dos brasileiros (e de sua candidatura), definitivamente diga não à volta da contribuição obrigatória.
ÉLLIS A. OLIVEIRA elliscnh@hotmail.com
Cunha Segundo Dilma Rousseff, em campanha “a gente faz o diabo”. Para nós, eleitores, restava um pouco de esperança, até Geraldo Alckmin sucumbir ao interesseiro Paulinho da Força. Só nos resta lamentar.
MARCOS A. DE M. FREITAS mmenezesfreitas@uol.com.br
São Paulo Candidato Geraldo Alckmin, a contribuição sindical nas democracias é livre. Nas ditaduras os sindicatos são pelegos obedientes ao governo. Seja firme e terá o meu voto e o de muitos que pensam como eu.
MARIUS ARANTES RATHSAM mariusrathsam@hotmail.com
São Paulo
Reforma política
Tenho lido neste fórum várias opiniões de leitores recriminando o acordo que Geraldo Alckmin fez com o “centrão”. Ora, todos os candidatos com chances de se eleger disputaram arduamente esse apoio. E, desde Sarney, nenhum presidente governou sem o apoio desta gente. O problema não é Alckmin, que, aliás, considero o melhor candidato entre os que postulam a Presidência. A grande questão está na mãe de todas as reformas que devemos fazer, a reforma política. Sem a cláusula de barreira e sem o voto distrital, qualquer candidato ficará sempre refém do tal “centrão”. LEÃO MACHADO NETO lneto@uol.com.br
São Paulo
Acordão
Por que não chamar pelo nome certo este apoio dado a Alckmin/PSDB pelo núcleo duro da perniciosa política do toma lá dá cá? Dar a este escândalo vergonhoso ares de “único caminho para a governabilidade” é um tapa na cara dos eleitores. Temos de assumir a responsabilidade de alertar: só a renovação do Congresso vai permitir que nosso povo sofrido volte a ter um mínimo de dignidade.
PAULO G. P. C. DE CARVALHO pege@globo.com
Rio de Janeiro
Luta inglória
Centro, centrinho, centrão, di-
reita, esquerda, todos unidos para afundar a Nação. Chegam a ser uma afronta ao cidadão que “democraticamente” será obrigado a comparecer às urnas nas próximas eleições estes conchavos políticos travestidos de apoio, que visam tão somente ao poder. Até quando nossos ministérios, nossas instituições ficarão nas mãos de pessoas incompetentes e usurpadoras, que almejam apenas todas as vertentes possíveis para o desvio de verbas e a aprovação de leis e emendas para deleite de seus próprios umbigos? Inacreditável que os tais candidatos desavergonhadamente se prestem à mesma linha de política suja de sempre. Contestar essa realidade é uma luta inglória que mina a esperança de quem quer e acredita num futuro melhor. O “mais do mesmo” não tem mais lugar num país que quer sair do retrocesso.
ANA SILVIA F. P. P. MACHADO
anasilviappm@gmail.com São Paulo
LULA ‘Dia do Volto’
Lula da Silva decidiu compararse a dom Pedro I, que criou o “Dia do Fico”. Quer criar o “Dia do Volto”. No fundo, deveria criar o Dia do Fico na Cadeia, pois, além de lhe faltarem anos de pena a cumprir, ainda virão novas condenações. Como diz o provérbio, “cabeça vazia, oficina do diabo”. Fora, Lula!
JÚLIO ROBERTO AYRES BRISOLA jrobrisola@uol.com.br
São Paulo Lula endereçou carta ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em que fala em voltar para “fazer o Brasil feliz de novo”. Se Lula conseguir voltar, depois do mensalão e do petrolão, qual será o próximo “ão”?
J. A. MULLER
josealcidesmuller@hotmail.com Avaré
“Sr. Alckmin, lembra-se do ditado popular ‘diga-me com quem andas e te direi quem és’? Pois bem, meu voto não terás” MARISA BODENSTORFER / LENTING, ALEMANHA, SOBRE A ALIANÇA ALCKMIN-‘CENTRÃO’
“Lula deveria copiar literalmente Pedro I: ‘Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico (em Curitiba)!” SILVIO LEIS / SÃO PAULO, SOBRE A CARTA DE LULA A WAGNER SANTANA