Como são feitos os testes de colisão
Latin NCap avalia a segurança dos carros vendidos no País por meio de simulação de impactos
Os testes de segurança para veículos vendidos no Brasil são feitos pelo Latin NCap. Trata-se da divisão para a América Latina do instituto que realiza as avaliações de impacto (crash tests) na Europa e Ásia, por exemplo.
Os veículos recebem pontos, representados por estrelas, de acordo com o resultado do teste. São considerados o grau de proteção para os ocupantes adultos e para as crianças.
O zero é para os que não atingiram o nível mínimo esperado de segurança. Os mais bem avaliados recebem cinco.
Inicialmente, o Latin NCap aplicava apenas o teste de impacto frontal. Neste ano, a adoção do teste de impacto lateral resultou em notas zero para carros importantes como Chevrolet Onix e Ford Ka.
O teste de impacto frontal simula o tipo de ocorrência mais frequente e que mais resulta em morte ou ferimentos graves aos ocupantes. O ensaio é feito com o carro a 64 km/h – o veículo se choca contra uma barreira deformável.
Na frente, dois dummies (bonecos) simulam adultos. Atrás, há outros dois, correspondentes a crianças de 18 meses a 3 anos, em cadeirinhas de retenção. “As leituras obtidas a partir dos dummies são usadas para avaliar a proteção aos adultos que viajam na frente”, informa o instituto (veja abaixo).
No teste de impacto lateral, uma barreira é projetada contra o carro a 50 km/h. São usados três dummies: o da frente representa o motorista ou um passageiro, enquanto os dois de trás são crianças posicionadas em cadeirinhas. Segundo o Latin NCap, os impactos laterais são a segunda causa mais recorrente de mortes e lesões graves em acidentes na Europa.