Sucessor de Trabuco no Bradesco sai até o carnaval
OBradesco deve anunciar o sucessor do atual presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, “impreterivelmente” antes do carnaval. A Assembleia-Geral Ordinária (AGO) que baterá o martelo quanto ao nome do candidato está agendada para o dia 13 de março. As apostas continuam sinalizando para o vice-presidente Maurício Minas, responsável pela área de tecnologia, uma das mais importantes atualmente. Embora o favoritismo pelo executivo tenha crescido desde a renúncia de Lázaro de Mello Brandão da presidência do Conselho de Administração do Bradesco, em outubro último, os outros integrantes do quarto andar da Cidade de Deus sequem no páreo. São eles: Alexandre Glüher, de Relações com Investidores e que foi crucial da integração do HSBC maior aquisição do Bradesco; Josué Pancini, que comanda a rede de agências; Marcelo Noronha, de cartões e banco de investimentos; Octavio de Lazari, que responde por seguros, e André Cano, de Recursos Humanos.
» Para lembrar. A saída de Luiz Carlos Trabuco do comando do Bradesco foi postergada com a ampliação da idade limite para exercício do cargo de diretor presidente da instituição financeira, que passou de até 65 para no máximo 67 anos, em setembro de 2016. Teria pesado, na época, além da integração do HSBC, a morte trágica do principal candidato a sucessor, Marco Antonio Rossi, vice-presidente do banco e presidente da Bradesco Seguros, em um acidente de avião. No entanto, a escolha do substituto de Trabuco teve que ser antecipada com a renúncia de Lázaro Brandão, uma vez que o executivo poderia permanecer na presidência da instituição até 2019. Procurado, o Bradesco não comentou. » Quem dá mais? A BB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, fez proposta não-vinculante para disputar o balcão de seguros da Caixa Econômica Federal. O prazo para entrega das propostas terminou na última segunda-feira, 15.
» Um e outro. Durante o processo de busca de interessados, a Caixa Seguridade excluiu a Bradesco Seguros do certame. O motivo foi a identificação de conflito de interesse, já que a seguradora está ligada a seu respectivo banco. A BB Seguridade também, mas o argumento, entretanto, não foi aplicado. BB e Credit Suisse são assessores do leilão de seguros da Caixa. Procurada, a BB Seguridade não comentou.
» Novos ares. A seguradora alemã HDI já está instalada em sua nova casa: o edifício WTorre, pertencente à Brookfield. O espaço, que ocupa três andares, ou cerca de 5 mil metros quadrados, foi locado há cerca de sete meses e marca o processo de reformulação pelo qual a companhia vem passa no Brasil, com foco tecnológico. Sob o comando de Murilo Riedel há pouco mais de um ano, a alemã estrutura, neste momento, uma seguradora digital, para o segmento de automóvel, em parceria com o Santander Brasil.
» Nas nuvens. A empresa de tecnologia Qi Network, que atua em integração de soluções digitais com base na nuvem, prevê crescimento de faturamento de 70% neste ano, ante a receita de R$ 7 milhões anotada em 2017. O foco será expansão no mercado empresarial, contratação e lançamento de produtos. São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná estão na mira para a expansão da empresa neste ano. A Qi Network, no Brasil, é também uma revenda autorizada do Google para pequenas e médias empresas.