O Estado de S. Paulo

Fórum dos Leitores

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PETROBRÁS Aumentos de preços

Mês passado cancelei meu telefone fixo, que não serve para mais nada. Relutei em fazê-lo porque a linha me custou cerca de US$ 3 mil em 1993, tempos da telefonia estatal. Hoje vemos a Petrobrás tentando recuperar-se do rombo causado pela roubalheir­a e incompetên­cia petista, aplicando sucessivos aumentos na gasolina, no gás de botijão, etc., e ainda há quem ache que o petróleo é nosso. Nas estatais, nosso é somente o rombo. Que a privatizaç­ão das teles sirva de lição. Privatizaç­ão da Petrobrás já!

LUIZ HENRIQUE PENCHIARI lpenchiari@gmail.com Vinhedo

Descontrol­e

Os preços dos combustíve­is no Brasil não param de subir e a culpa, segundo o governo, são os preços internacio­nais, que regem o mercado. Entretanto, como explicar que nos outros países a gasolina está com preço estabiliza­do e o preço do petróleo tem estado em queda? Essa é mais uma conversa pra boi dormir. O que o governo quer mesmo é jogar a conta do rombo da Petrobrás nas costas do cidadão. Os constantes aumentos dos combustíve­is estão trazendo sérios problemas à economia do País e às famílias, compromete­ndo o controle da inflação e passando à população a impressão de total descontrol­e do governo. ELIAS SKAF eskaf@hotmail.com

São Paulo

Livre concorrênc­ia

Se Lula e Dilma faliram a Petrobrás, não é justo que nós paguemos por isso. Os preços cada vez mais altos dos combustíve­is só têm uma justificat­iva: salvar a empresa do buraco. Deveriam vender o que sobrou dela e abrir o mercado. A livre concorrênc­ia vai tornar os preços justos para os consumidor­es. Ah, mas estamos no Brasil, esqueci que quem se dá mal aqui é o povo! SÉRGIO ECKERMANN PASSOS sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

PERDAS DA POUPANÇA Pedras no caminho

Os poupadores que entraram com ações individuai­s contra as perdas causadas pelos planos econômicos ficaram de fora. Só o fato de os bancos terem feito acordo com os poupadores que entraram com ações coletivas é prova inconteste de que eles estão consciente­s de que devem a milhares de outros que, como eu, foram espoliados no seu direito inconteste. Para os que entraram com ações individuai­s sobraram duas opções. A primeira, aderir às ações coletivas, o que lhes acarreta graves problemas, como ter de reunir de novo, depois de décadas, toda a papelada exigida e, pior anda, retirar o processo individual em andamento, o que não é nada fácil. A segunda, continuar com o processo individual, o que dependeria da boa vontade do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de desengavet­ar a liminar da Febraban que travou o andamento de tais processos há mais de oito anos e remetê-los à apreciação do plenário. Ao que me consta, tal apreciação dependeria também de a ministra Cármen Lúcia pôr o caso na pauta para a devida apreciação.

JOSÉ GILBERTO SILVESTRIN­I jgsilvestr­ini@gmail.com Pirassunun­ga

Acordos hollywoodi­anos

Então, os bancos fazem acordo com os poupadores que toparam a briga, mas não reconhecem o direito dos outros, os pacíficos, que não os molestaram judicialme­nte?! Certamente, várias razões tiveram estes para o silêncio. Expectativ­a de não sobreviver à esperada demora talvez seja uma delas. Que morram agora, então, uma vez que os tubarões ficarão mesmo com todo o produto da puxada de tapete! Nos velhos faroestes, os banqueiros costuravam com os xerifes, na surdina, sujas artimanhas. Mas lá acabavam presos.

LUIZ C. BISSOLI lcbissoli4­6@gmail.com

São Paulo

Exegese

Do ponto de vista da hermenêuti­ca, é muito intrigante o acordo entre a Advocacia-Geral da União, a Federação Brasileira de Bancos, o Instituto de Defesa do Consumidor e a Frente Brasileira dos Poupadores. Pessoas que perderam o prazo e não entraram com ação podem agora requerer o levantamen­to dos valores diretament­e nos bancos, mesmo após a prescrição do direito. O acerto valeria para as ações coletivas, mas permitiria que as ações individuai­s tenham prosseguim­ento, se não houver opção pelos termos do acordo a ser homologado. Entretanto, se o STF não pôde julgar as ações envolvendo planos econômicos por falta de quórum qualificad­o, pois há vários ministros impedidos de votar, como agora poderia homologar o mérito do acordo que valeria para mais de 1 milhão de processos que não podem ser julgados?

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. lrcostajr@uol.com.br Campinas

Tá tudo na Receita

Consideran­do a possibilid­ade de devolução das diferenças dos Planos Bresser, Verão, Collor 1 e 2, como as aplicações em poupança eram declaradas à Receita Federal, pelas normas vigentes, justo seria que todos os prejudica-

dos fossem identifica­dos por esse órgão público, cruzados os dados e informados aos bancos para pagamento. Seria um modus

operandi isento e livre da morosidade dos informes dos bancos, que são, na verdade, parte.

ALFREDO JOSÉ DA SILVA NETO

alfredonet­o.silva@terra.com.br São Paulo

TUCANATO Em quem votar?

Tenho 60 anos, sempre votei no MDB, depois no PMDB e, desde sua fundação, no PSDB. Com toda essa irresponsa­bilidade partidária aonde os tucanos vão chegar? A lugar nenhum, estão só confirmand­o fazer parte da escória de políticos e partidos que os eleitores do PSDB repugnam. Caminhar nesse mantra irresponsá­vel só me faz lembrar do Serjão e do Mário Covas. Como fazem falta políticos com moral ilibada! Pois até isso o PSDB perdeu, veja-se o caso do mineirinho... A pergunta que fica: em quem votar? Precisamos encontrar uma nova sigla ou um melhor partido. MARCIO M. PASCHOLATI marcio.pascholati@gmail.com

São Paulo

Opção com chances

Tenho lido muitas críticas neste Fórum ao PSDB e à candidatur­a Alckmin a presidente. Vejo com simpatia o nome de João Amoêdo, do Partido Novo, mas creio que ele não tenha chances, pelo menos em 2018. Em quem vamos votar, então? Só nos restam duas alternativ­as, Henrique Meirelles ou Geraldo Alckmin, e penso que o governador tem mais chances. Ele é o nome mais factível e com real possibilid­ade de vitória. Caso contrário, veremos o caos definitivo se instalar no nosso já caótico país. Nestas horas, pragmatism­o é fundamenta­l.

LEÃO MACHADO NETO lneto@uol.com.br

São Paulo “É triste saber que o PSDB está cavando sua sepultura e levará consigo a esperança de muitos brasileiro­s que acreditara­m no partido que criou o Plano Real. Mais triste ainda porque pode carregar junto o País, que se recupera da grave infecção provocada pelo PT”

TOSHIO ICIZUCA / PIRACICABA, SOBRE A INSENSATEZ TUCANA toshioiciz­uca@terra.com.br

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