Juan Antonio Pizzi, técnico da seleção do Chile
1. Ficou tenso ao saber que o Brasil terá os titulares, mesmo já classificado?
Independentemente dos jogadores que estiverem em campo, todos têm potencial. A quantidade de talento é enorme. Da nossa parte, vamos jogar o máximo. Pelo tanto de jogadores que têm, se por um motivo ou outro algum fica fora, o Brasil continua forte mesmo assim. Vamos precisar da mobilização de toda a nossa equipe, porque o Brasil, não bastasse ter um conjunto tão forte, ainda tem jogadores que podem desequilibrar individualmente.
2. Você teme que algum bastidor ou arbitragem possa atrapalhar a rodada decisiva?
Não posso trabalhar com suposições. Meu trabalho é no campo. Prefiro pensar em nós, em competir com o adversário e tentar somar os pontos. Se sou técnico, é porque acredito na nobreza do esporte. Já ouvimos falar desse tipo de situação no futebol, mas na hora de preparar para o jogo, não posso levar isso em consideração.
3. A equipe se sente muito pressionada e ansiosa?
Estamos tranquilos. Temos jogadores que nos últimos anos competiram em alto nível e que estão convencidos sobre como podemos atuar em campo e ganhar dos melhores. Fizemos uma preparação muito boa. Sem deixar de reconhecer minha nacionalidade argentina, também quero ser muito claro que minha ocupação está exclusivamente voltada à minha equipe.