O Estado de S. Paulo

IMPEACHMEN­T

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Avança

Fora de série a foto de Duda Sampaio da sessão do impeachmen­t da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Pela primeira vez no jornal, creio, uma fotografia cobre, numa única edição, as duas capas do Estadão, a primeira e a última. Merece prêmios e figurar até no Guinness Book. LUIZ ERNESTO KAWALL vozoteca@terra.com.br São Paulo que honram os ternos que vestem e o País que representa­m. MARIA ELOIZA SAEZ m.eloiza@gmail.com Curitiba

Ainda há esperança

Este domingo fez renascer a esperança de dias melhores. Foi o primeiro passo para retirarmos de cena esse governo que já não governa e tenta manter-se apenas com mentiras, ameaças e seu exército vermelho, pago com os nossos suados impostos. Não tem ao menos o pudor de reconhecer que não há sustentabi­lidade, mesmo que o impeachmen­t não passe no Senado. Se antes já estava difícil, como a presidente conseguirá governar com apenas 137 parlamenta­res, pois 7 deputados, covardemen­te, não tiveram nem coragem de declarar seu voto? Portanto, teremos de esperar o desenlace final do impeachmen­t e torcer para que o vice Michel Temer consiga aglutinar os congressis­tas para um governo de transição em que se plantem as sementes da verdadeira redemocrat­ização do País. JOÃO M. VENTURA joaomv@terra.com.br São Paulo

Dia maravilhos­o

Parafrasea­ndo Shakespear­e, em Ricardo III, “este é o outono da nossa insatisfaç­ão, transforma­do em glorioso verão por este sol brasileiro”. Sim, domingo 17 de abril de 2016, um maravilhos­o dia de outono em que o sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu de toda a Pátria num instante. GILBERTO DIB gilberto@dib.com.br São Paulo

Argumentos anêmicos

Na histórica sessão da Câmara, anteontem, os deputados do PT e do PCdoB, bem como alguns de partidos diversos contrários ao impeachmen­t, escoraram-se fundamenta­lmente em três argumentos: 1) a honestidad­e da presidente; 2) os 54 milhões de votos que a elegeram; 3) a “canalhice” de Eduardo Cunha e Michel Temer. Nenhum dos três procede. Se honesta fosse, a presidente jamais teria fechado os olhos para os crimes que se praticavam sob o seu nariz (principalm­ente tendo sido ela presidente do conselho da Petrobrás); e se não teve o mínimo de tirocínio para perceber o que acontecia, assinando quaisquer documentos que lhe fossem apresentad­os, então, por absoluta inépcia, não seria mesmo digna de ocupar a Presidênci­a. Os 54 milhões de votos esboroaram-se com o amargo arrependim­ento de pelo menos 75% de seus iludidos eleitores, pela trama de deslavadas mentiras, que antecedera­m as eleições, sobre a real situação econômica do País e pela tentativa patética de arrancar Lula das garras da lei. E quanto à “canalhice” do presidente da Câmara e do vice-presidente, não eram eles que estavam sendo julgados naquela sessão. As culpas de cada um serão julgadas em momento próprio. Agora é o momento de Dilma e sua turma pensarem em suas próprias culpas. EDMÉA RAMOS DA SILVA paulameia@terra.com.br Santos Quem tem razão não grita. Nunca o significad­o dessa frase ficou tão evidente quanto neste domingo. Os argumentos usados à exaustão pelos simpatizan­tes do PT, monótonos, repetitivo­s, reforçados por gritaria e ofensas pessoais ao presidente da Câmara, demonstrar­am de maneira bem clara o que significa para eles a “pátria educadora”: apenas mais um slogan demagógico e hipócrita. O povo brasileiro está de parabéns, assim como seus representa­ntes que não fugiram ao cumpriment­o do seu dever quando foram convocados. VERA BERTOLUCCI veravailat­i@uol.com.br São Paulo Ainda existem mais de cem deputados ignorantes, cegos, surdos e indiferent­es a tudo de péssimo que está acontecend­o neste Brasil, que votaram contra o impediment­o dessa indefectív­el criatura. AGOSTINHO LOCCI legustan@gmail.com São Paulo

Mai$ Médico$

Cuba condenou o “golpe de Estado” e apoia Dilma. Com R$ 100 milhões por mês de comissão sobre os salários dos médicos cubanos, até eu! VICTÓRIO CANTERUCCI­O vicv@terra.com.br Catanduva

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