Exercício antes da reunião de trabalho
A presidente Dilma Rousseff saiu cedo do hotel Maxx Royal, onde está hospedada para a reunião de cúpula do G-20. Ela fez exercícios e uma caminhada nos arredores do hotel que fica no balneário turco de Antália. Por volta das 7h50 no horário local (3h50 em Brasília), a presidente retornou ao hotel ao lado e foi vista pelos jornalistas que chegavam ao local para cobrir o encontro. Na agenda da manhã, Dilma participou às 10h no horário local da reunião dos Brics, grupo dos maiores emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
ção global, o grupo pede que as 20 maiores economias do mundo “devem se concentrar na implementação de suas respectivas estratégias nacionais de crescimento”. O grupo também defendeu “o fortalecimento do sistema multilateral de comércio” e a busca “por uma economia mundial aberta, inclusiva e baseada em regras”.
O comunicado diz ainda que “desafios econômicos continuam prejudicando as perspectivas futuras de crescimento econômico”. Entre os desafios, foi citado nominalmente “a politização das relações econômicas e a introdução de sanções econômicas unilaterais”. Atualmente, a Rússia é o único membro dos Brics que tem sofrido sanções econômicas após o conflito na Ucrânia.
O grupo voltou a contrariedade com a falta de avanço nas reformas do FMI. “Os líderes expressaram seu profundo desapontamento diante da falta de progresso na modernização de instituições financeiras internacionais, especialmente nos acordos relativos à reforma do FMI”, diz o comunicado. Para o grupo, a adoção das reformas de 2010 “continua a ter a maior prioridade para salvaguardar a credibilidade, legitimidade e eficácia do FMI”.
Esboço do G-20. Os líderes das 20 maiores economias do mundo se comprometeram a utilizar todos os instrumentos de política para lidar com o crescimento econômico desigual, que fica aquém das expectativas, de acordo com esboço do comunicado do G-20 visto pela Reuters ontem.
Em um aceno aos nervosos mercados financeiros, o G-20 destacou a necessidade de “calibrar cuidadosamente” e comunicar claramente as decisões de política, de acordo com esboço, que deve ter sua versão final divulgada hoje.
Os líderes também observaram a escalada da crise de refugiados, dizendo que todos os Estados têm de partilhar o fardo, incluindo através do reassentamento de refugiados e outras formas de ajuda humanitária, bem como destacaram a importância de uma solução política.
Eles também endossaram as chamadas medidas “BEPS” para reformar o sistema fiscal global. O esboço do comunicado não abordou diretamente a luta contra o terrorismo, que o G-20 destacou em um documento separado./