O Dia

Na Mocidade, Elza Soares emociona

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São Clemente, Unidos da Tijuca e Mocidade Independen­te de Padre Miguel também passaram pela Avenida no segundo dia de desfiles do Grupo Especial. Uma das apresentaç­ões mais aguardadas, a passagem da Mocidade foi marcante ao homenagear Elza Soares em seu enredo. Na elogiada comissão de frente, seis meninas representa­vam a cantora, encenando a transição entre sua infância pobre na Vila Vintém e a fase adulta, início de seu estrelato.

Reverencia­da na Sapucaí, Elza veio no último carro da Mocidade, sentada como destaque. Cantou o samba e jogou beijinhos para a plateia. “Eu só posso agradecer por isso tudo. Obrigada, gente”, disse a cantora, emocionada, na dispersão.

Com o enredo ‘O Conto do Vigário’, a São Clemente fez um desfile irreverent­e ao contar a história da vigarice no país, desde os trambiques do período colonial até as falcatruas dos políticos de hoje. Apesar do bom humor e da criativida­de, a escola de Botafogo não chegou a empolgar. No entanto, o humorista Marcelo Adnet, um dos compositor­es do samba-enredo, arrancou aplausos ao vir caracteriz­ado como o presidente Jair Bolsonaro, fazendo até o gesto da arminha com a mão.

A Unidos da Tijuca levou à Sapucaí a história da arquitetur­a e do urbanismo, passeando pelas grandes construçõe­s. O carnavales­co Paulo Barros também abordou as favelas e manteve a tradição de surpreende­r com alegorias vivas — uma delas no carro abre-alas, junto com uma enorme escultura do Cristo Redentor, que subia, descia e virava-se para os dois lados da Avenida.

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Elza Soares, a homenagead­a da Mocidade: ovacionada na Avenida

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