Pesquisa mostra Lula na frente das intenções de voto
Segundo Datafolha, sem petista, Jair Bolsonaro e Marina Silva têm empate técnico
Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Datafolha mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue na liderança das intenções de voto para presidente nas eleições de 2018. O petista aparece em primeiro lugar com 30%. Em segundo continua o candidato Jair Bolsonaro (PSL), com 17%. Marina Silva (Rede) soma 10%, Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) têm 6%. Foram feitas 2.824 entrevistas, entre 6 e 7 de junho, em 174 municípios.
Ainda conforme a pesquisa do Datafolha, em um cenário sem o ex-presidente Lula, mas com Fernando Haddad ou Jaques Wagner como candidato pelo PT, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) ficaria à frente dos concorrentes, com 19% das intenções de voto. Ele é seguido por Marina Silva (Rede), entre 14% e 15%, e Ciro Gomes (PDT), com 10%. Já Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 7% e Alvaro Dias (Podemos) com 4%. Os petistas ficam com apenas 1%.
A pesquisa revela que, em um segundo turno, Lula teria 49% das intenções de votos, enquanto Jair Bolsonaro atingiria 32%. Caso disputasse
com Geraldo Alckmin, o petista teria 49% e o tucano 27%. Com Marina Silva, Lula teria 46% contra 31% da candidata.
A pesquisa mostra que 30% dos eleitores dizem que votariam com certeza num candidato indicado pelo ex -presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 17% dizem que talvez o fariam. Entretanto, 51% afirmam que o apoio do
petista os levariam a rejeitar um candidato.
SEM LULA
Conforme o Datafolha, se Fernando Haddad fosse o candidato do PT, ele perderia no segundo turno para Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin. Ainda segundo a pesquisa, uma disputa entre Ciro Gomes e Geraldo Alckmin
daria empate técnico — 32% a 31%, respectivamente.
Também daria empate técnico um segundo turno entre Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro — 33%. Mesmo resultado de Ciro Gomes, com 36%, e Jair Bolsonaro, com 34%. Já Marina Silva venceria as disputas em um segundo turno contra Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin.