O Dia

FOGÃO É LÍDER

Time venceu o Boavista por 1 a 0, gol de Brenner (foto)

- ALYSSON CARDINALI alysson.cardinali@odia.com.br

Um solitário e salvador gol de pênalti, convertido por Brenner, salvou o domingo dos 3.764 alvinegros presentes ao Nilton Santos. Eles sofreram com a atuação apática do Botafogo, mas deixaram o estádio felizes com a vitória por 1 a 0, que deu ao time a liderança isolada do Grupo C da Taça Guanabara e o deixou a um triunfo — sobre o Madureira, domingo, em casa — da semifinal do primeiro turno do Campeonato Carioca.

Não se sabe se o calor ou a sonolência das duas equipes foram a causa de um primeiro tempo disputado quase em câmera lenta, de poucas emoções. Até os 29 minutos, a pasmaceira reinante irritou a torcida e impediu a criação de qualquer lance de emoção em um jogo arrastado, bocejante.

Só aos 30 minutos houve o despertar do Botafogo, que acertou a trave duas vezes seguidas no mesmo lance. Primeiro em finalizaçã­o de João Paulo que o goleiro Rafael desviou. No rebote, Brenner mandou a bola no travessão. A partir daí, o Alvinegro acordou, mas, embora com algum domínio, não conseguiu balançar a rede do Boavista, que só chegou em finalizaçã­o de Caio Cesar, para fora, aos 45.

MELHORA TÍMIDA

As vaias vindas da arquibanca­da, no intervalo, ligaram o sinal de alerta no Botafogo e mostraram que era preciso reagir o mais rapidament­e possível. A mensagem nada subliminar foi entendida à risca logo aos 4 minutos do segundo tempo, quando Brenner, de pênalti — Kadu derrubou Gilson na área —, fez 1 a 0 para o Botafogo. O nono gol do atacante em 23 jogos pelo Botafogo foi a injeção de ânimo que o time precisava para acordar.

Diante de um quase inofensivo Boavista, que só ameaçava em raras investidas de Julio César pela lateral buscando o isolado Leandrão na área, o time do técnico Felipe Conceição, enfim, se manteve no ataque, com mais volume de jogo. Mas sem criar chances claras de ampliar o placar.

Faísca, aos 46 minutos, ainda obrigou o goleiro Jefferson a fazer boa defesa. Nada, porém, que ameaçasse o triunfo alvinegro, que não foi pressionad­o pelo adversário e, se não teve uma boa atuação, ao menos conseguiu garantir sua segunda vitória seguida no Campeonato Carioca e manter a invencibil­idade na competição — duas vitórias e dois empates.

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Brenner, entre Pimpão (E) e Leo Valencia, faz careta na comemoraçã­o do gol do Botafogo

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