O bairro e seus encantos naturais, na culinária e Carnaval
A Ilha do Governador é a ■ maior da Baía de Guanabara, com pouco mais de 40 km² e 212,5 mil moradores, segundo o Instituto Pereira Passos. Histórias referentes às suas belezas naturais não faltam. Como a de que Dom Pedro I, que caçava onças na localidade, bebia água numa bica, considerada afrodisíaca, e que deu origem ao nome de uma das praias mais tradicionais do lugar. A fonte foi restaurada pela Cedae anos atrás e funciona como atração turística, inclusive pelas palmeiras imperiais centerárias que foram tombadas pela prefeitura. E é pelas praias que fica a melhor vista: da Baia, com Cristo Redentor e a Ponte Rio-Niterói. O bairro reserva lugares pouco conhecidos, como a Ilha de Bom Jesus, no Fundão, com arquitetura de origem jesuíta, descoberta recentemente. Na região também existem outras grandes instalações como o Batalhão de Fuzileiros Navais, o Aeroporto Internacional do Galeão e o Iate Clube Jardim Guanabara.
Na gastronomia, o bairro se destaca com quiosques e restaurantes que oferecem desde comida portuguesa até árabe, mexicana e francesa. No esporte, o frescobol impera. A Ilha disputa com Copacabana o berço da modalidade, tombada em 2015 como bem imaterial. No futebol, a nova casa do Flamengo, a Ilha do Urubu, virou sensação. E é no bairro que também fica a escola União da Ilha. A quadra foi restaurada e conta com ar-condicionado, estacionamento e camarotes. Com enredos irreverentes, em 2018, a agremiação levará para Avenida o ‘Brasil Bom de Boca’.