O Dia

MULTIEQUAÇ­ÃO

- LEANDRO MAZZINI

Michel Temer quer unir o útil e o agradável numa negociação que já lhe tomou horas. Na costura para uma pequena reforma ministeria­l a ser implementa­da em fevereiro, está prestes a contentar os tucanos e o pessoal do Centrão — especialme­nte o grupo da bala — num mesmo pacote. Em nome de um acordo para garantir a reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), entregará a Secretaria de Governo ao PSDB. O resultado da conversa dependerá do humor do Congresso com o fim do recesso.

Plateia

A recomposiç­ão ministeria­l tem um efeito extra. Mostra um “governo preocupado” com a qualidade dos seus serviços. E dará gás às reformas que vão mexer com o Parlamento e com a opinião pública.

Insistênci­a

Temer deixou em banhomaria a proposta de criação do Ministério da Segurança. A bancada da bala vai insistir na ideia.

Depois do recesso

O ministério não está previsto no Plano Nacional de Segurança. A proposta vem por um projeto de leide autoria do deputado Fausto P inato( P P-SP ).

Setor aquecido

O calor fez esquentar as vendas de ventilador­es. Na Shoptime, o cresciment­o foi de 421% entre 1º e 4 de janeiro. No Submarino, as vendas subiram 414% no período. Situação completame­nte diferente que a registrada em janeiro e fevereiro do ano passado. O verão mais ameno em 2016 frustrou as projeções, e os negócios caíram 30%.

Nem tanto

Franco favorito para vencer as eleições no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Promete fazer diferente de Calheiros.

Futuro sombrio

O Ipea identifico­u ligeira melhora na produção de bens de capital em novembro. A construção civil faz parte deste componente. É o setor que mais emprega mão de obra. Mas para a Fundação Getúlio Vargas, os indicadore­s de mercado refletem mais uma vez a piora na percepção da situação econômica do país.

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