Meiahora - RJ

Fogão pode ter ‘ preju’

Oswaldo de Oliveira tenta penhorar mais de R$ 6 milhões do caso Willian Arão

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Depois de ganhar na Justiça o direito de ser ressarcido pelo volante Willian Arão, do Flamengo, por quebra de contrato em 2015 — valores que corrigidos podem ultrapassa­r a casa dos R$ 7 milhões —, o Botafogo corre o risco de não ver a cor de todo esse dinheiro. Isso porque o técnico Oswaldo de Oliveira solicitou para entrar como terceira parte interessad­a na ação movida pelo Avinegro, segundo informaçõe­s divulgadas pelo Canal do Mandy.

O treinador cobra do clube cerca de R$ 6,5 milhões em dívidas trabalhist­as pelo período em que passou por General Severiano, entre as temporadas de 2012 e 2013. Em 2018, Oswaldo de Oliveira já havia tentado penhorar R$ 6,4 milhões da venda do volante Matheus Fernandes, hoje no Barcelona, da Espanha, para o Palmeiras.

O contrato de Arão com o Botafogo, assinado em janeiro de 2015, previa renovação automática por mais mais uma temporada, em caso de depósito de R$ 400 mil. Nesse caso, a multa do jogador passaria a ser de R$ 20 milhões, com os direitos econômicos sendo divididos entre o Botafogo ( 70%) e o volante ( 30%). A diretoria chegou a fazer dois depósitos na conta do atleta, que devolveu os valores nas duas oportunida­des e se transferiu para o Flamengo no início de 2016.

Após a vitória alvinegra por 2 votos a um na Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho ( TST), no último dia 16 de novembro, Willian Arão ainda tem a chance de recorrer da decisão no próprio TST, que condenou o jogador a pagar R$ 3.920.760,00 de indenizaçã­o ao Glorioso por reparação de perdas e danos.

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DIVULGAÇÃO O treinador ficou em General Severiano entre os anos de 2012 e 2013. Dívida trabalhist­a é gigante

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