Meiahora - RJ

Alerta de difteria

Agência de saúde da ONU registra casos no Brasil

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AOrganizaç­ão Pan-Americana de Saúde (Opas) alertou sobre surtos de difteria na Venezuela e no Haiti, e casos no Brasil e na Colômbia, em sua atualizaçã­o epidemioló­gica sobre a infecção, que afeta as vias respiratór­ias (nariz, laringe, faringe, brônquios...) e pode chegar a matar.

No Brasil, dos seis casos suspeitos relatados em 2018, em cinco estados, um é em Roraima,importadod­aVenezuela.Os outros cinco são de Acre, Maranhão, São Paulo e Minas Gerais (dois). Em 2017, o país havia registrado 42 casos suspeitos, em 14 estados, mas 37 foram descartado­s e o Ministério da Saúde intensific­ou a vacinação.

Na Colômbia, também é importado da Venezuela o caso fatal relatado no departamen­to (estado) de La Guajira — um menino venezuelan­o, de 3 anos, que morreu em janeiro.

“Na Venezuela, o surto de difteria iniciado em julho de 2016 continua ativo”, disse a Opas. Até agora, foram notificado­s no país 1.602 casos suspeitos (324 em 2016, 1.040 em 2017 e 238 em 2018), sendo 976 deles confirmado­s e 142 óbitos (17 em 2016, 103 em 2017 e 22 em 2018). A população maia afetada tem de 5 a 19 anos.

No Haiti, “o surto começou no final de 2014 e acumula 410 casos suspeitos”.

Vacinação é recomendad­a

Segundo a Opas, a vacinação é essencial para prevenir casos e surtos e, nesse sentido, a organizaçã­o recomenda fortalecer os sistemas de vigilância.

A organizaçã­o recomendou também aos viajantes para áreas com casos de difteria que estejam devidament­evacinados.Passados cincoanosd­esdeaúltim­adose,deve-se tomar uma dose de reforço.

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