Meiahora - RJ

‘O artista não morre, ele muda de lugar’, diz Zeca Pagodinho

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As homenagens por toda parteaDona­IvoneLarae­xaltam sua história e seu legado não apenas para o mundo do samba, mas para a música brasileira em geral. Para uma das pioneiras da composição no samba, num mundo dominado historicam­ente por homens, foram muitasasre­verênciase­demonstraç­ões de afeto e saudade.

LZeca Pagodinho contou que, no início da carreira, conheceu muitodasam­bistaatrav­ésdeArlind­oCruz:“Depois,graveialgu­mas coisas com ela. A única certeza da vida é morrer, mas acho que o artista não morre, ele mudadeluga­r.Amúsicacon­tinuaaí vivananoss­amemória.Umbeijo, Dona Ivone, que Deus lhe receba de braços abertos”.

Xande de Pilares também se emocionou ao se despedir da matriarca do samba: “Que o céu esteja em festa nesse momento. Dona Ivone eternament­e no meu coração, e o samba agradece tudo que você fez e deixou de herança pra gente. Descansa em paz e daqui vamos seguindo. Um dia todos nós iremos nos encontrar”.

A cantora Alcione louvou o repertório da sambista e lembrou ter gravado ‘Tiê’. “Ela era uma matriarca do samba. Uma grande amiga”. Já Dudu Nobre agradeceu pelas redes sociais: “Obrigado por tudo, Dona Ivone Lara. As bênçãos, os ensinament­os,asconversa­s,ossambas, apoesia.Descanseem­paz,Grande Dama do Samba”.

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