Meiahora - RJ

DE CABEÇA CHEIA?

-

Sabe aquela hora em que a molecada chega da escola, a mãozinha deles sobe para a cabeça e eles dão aquela coçada básica no cabelo, bem perto da nuca? Pois é. Nessa hora sobe um frio na espinha e um letreiro piscando surge imediatame­nte: PIOLHO A BORDO! O bagulho fica doido e uma operação de guerra é montada rapidament­e em casa. Pente fino, vinagre, remédio... A gente fica doido para mandar esses insetos para o raio que os parta. Quem tem criança conhece muito bem como é essa sensação e o quão desgastant­e é combater a pediculose, nome bonito para piolho. Sei que muitas vezes parece que essa é uma batalha perdida, mas não é. Se liga só: para começar, é importante deixar claro que piolho não é sinônimo de sujeira. Isso é um mito! A falta de higiene não está relacionad­a à proliferaç­ão do inseto. Inclusive, eles até preferem um lugar limpinho. As crianças também não precisam faltar às aulas quando estão com piolho. A pediculose não é como a gripe, por exemplo. Os pais só precisam ter o cuidado de passar o pente fino todos os dias nos cabelos da criança e, principalm­ente, alertar a escola para que os outros pais também tomem as devidas precauções. Não adianta nada apenas um aluno tratar. Normalment­e, quando um está com piolho é sinal de que muitos outros também estão. Se os pais não se juntarem, as crianças vão continuar passando piolho umas para as outras. Para se prevenir, evite dividir bonés, pentes, escovas e chapéus. Ah, e não se preocupe com os travesseir­os e as roupas de cama, já que é comprovado que o piolho não vive fora da cabeça por mais de seis horas. O sono está garantido. E aí? Prontos para a temporada de caça? Então vamos que vamos!

 ?? Divulgação ??
Divulgação
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil