Operação de guerra na Joaniza e no Barbante
Forças Armadas dão apoio à PM em ação contra traficantes
AcomunidadesdaVilaJoanizaedoBarbante,naIlhado Governador, amanheceram ontem cercadas por dois mil policiais e militares, e soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica, duranteumaverdadeiraoperação de guerra para localizar e prender traficantes que atacaram um posto policial e expulsaram PMs da Vila Joaniza, na semana passada.
A operação teve o apoio de veículos blindados e de helicópteros, e o espaço aéreo ficou liberado apenas para operações do aeroporto internacional do Galeão. A Secretaria Municipal de Educação informou que escolas da região não abriram, deixando 660 estudantes sem aulas. Moradores que saíam para trabalhar e até estudantes e crianças eram revistados.Apesardoaparatogigantesco, nãohouveinformaçõessobreprisões.Apenasquatromotosroubadas foram recuperadas.
Segundo o coronel Roberto Itamar, do Comando Militar do Leste (CML), a PM pediu para “cercar e monitorar os acessos, e evitar a fuga e a chegada de qualquerreforçoparaacriminalidade”.
No último sábado, traficantes destruíram o Posto de PoliciamentoComunitário(PPC)daVila Joaniza e expulsaram dois PMs. A ação, feita por cerca de 40 criminosos, foi em retaliação à PM, que impediu um baile funk na favela. As ordens do ataque teriam partido do traficante Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, ligado ao Comando Vermelho e que seria o chefe do tráfico na Vila Joaniza.
Na terça-feira, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegouafazerumaoperaçãonafavela edoiscriminososforambaleados.