Remédio para reduzir a ‘dança das cadeiras’
Treinadores são proibidos de dirigir dois times diferentes no Paulistão
AFederação Paulista de Futebol (FPF) decidiu cortar o mal pela raiz. Para evitar a ‘dança das cadeiras’ dos técnicos no Paulistão de 2016, a entidade definiu que os clubes não poderão contratar treinadores de outras equipes que disputam a competição ou que já tenham sido demitidos durante o torneio.
O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, que durante o Brasileirão trocou Oswaldo de Oliveira por Marcelo Oliveira, elogiou a medida. “Os clubes não contratarão técnicos que estejam na A1 ( elite do Campeonato Paulista). E uma vez que se dispensa o treinador tem de indenizá-lo. Acho isso bem interessante”, disse Nobre.
No atual Campeonato Brasileiro, por exemplo, com a demissão de Ney Franco do Coritiba na noite de terça-feira, já são 28 trocas: 21 técnicos foram mandados embora, dois pediram demissão, três preferiram sair para mudar de time e outros dois voltaram para o cargo de auxiliar.
Na Série A nacional, metade das equipes tiveram três ou mais técnicos no banco de reservas. Até agora, só três times não trocaram de comandante: Corinthians (Tite), Atlético-MG (Levir Culpi) e Avaí (Gilson Kleina).
Voltando ao Paulistão, foram definidos ontem, por sorteio, os grupos da competição. O Santos (atual campeão) está no A com Botafogo-SP, São Bento, Linense e Oeste de Itápolis. Já o Palmeiras (atual vice) forma o B com Ponte Preta, Ituano, São Bernardo e Novorizontino. NoC estão São Paulo, XV de Piracicaba, Audax, Capivariano e Ferroviária. Por fim, o Corinthians caiu no D com RB Brasil, Mogi Mirim, Rio Claro e umquinto time ainda não definido (Água Santa ou Mirassol).
AO TODO, O BRASILEIRÃO JÁ CONTA COM 28 MUDANÇAS DE TÉCNICOS