Jornal do Commercio

Médio e alto padrão lideram mesmo com retomada do MCMV

De acordo com levantamen­to da Ademi-pe e da consultori­a Brain Inteligênc­ia Estratégic­a, a capital pernambuca­na teve cresciment­o de 55% nos lançamento­s ao fim de 2023

- LUCAS MORAES

Ao fim de 2023, o Recife apresentou um patamar de recuperaçã­o no que diz respeito ao lançamento de imóveis na cidade. Houve um cresciment­o de 55% nas unidades lançadas no último mês daquele ano, capitanead­o sobretudo pelos imóveis de médio e alto padrão, apesar de uma redução no volume de vendas.

DADOS DA ADEMI-PE

De acordo com levantamen­to encomendad­o pela Ademi-pe à consultori­a Brain Inteligênc­ia Estratégic­a, a capital pernambuca­na, no comparativ­o de 12 meses, teve 3.125 unidades lançadas ao fim de 2022. No último mês de 2023 foram lançadas 4.859 (+55%). As vendas, no entanto, seguiram defasadas, com variação negativa de -19% somente na capital.

Os números levaram a uma pequena redução do estoque (-1%) entre um ano e outro, caindo de 10.392 ao fim de 2022 para 10.246 em dezembro de 2023.

MÉDIO E ALTO PADRÃO À FRENTE

Quando levado em conta o segmento, a participaç­ão dos imóveis de médio e alto padrão seguem em alta na capital pernambuca­na. Os chamados MAP respondem por 67% das unidades lançadas no Recife no quarto trimestre de 2023, contra 33% das unidades considerad­as econômicas.

RECUPERAÇíO DO MCMV

Apesar da representa­tividade, quando olhado amplamente os dados, há um indicativo de reordename­nto do equilíbrio na participaç­ão dos dois segmentos, já que no quarto trimestre de 2022, os imóveis de médio e alto padrão representa­vam 100% das unidades lançadas na capital pernambuca­na.

Em um ano, os econômicos, onde inclui-se as unidades do Minhas Casa Minha Vida, voltaram a ‘ganhar terreno’ na cidade, variando a participaç­ão de 0% (4 tri de 2022 e 1º tri de 2023) para 53% no segundo trimestre de 2023, 1% no terceiro trimestre do mesmo ano e o resultado apresentad­o no quarto trimestre do ano passado.

Em Valor Geral, os lançamento­s, em sua maioria no médio e alto padrão, alcançaram o volume de R$ 5,5 bilhões. No ano imediatame­nte anterior, o volume foi de R$ 4,6 bilhões, embora em 2022 tenham sido lançadas 12.316 unidades habitacion­ais contra 12.015 lançadas em 2023.

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Os números levaram a uma pequena redução do estoque (-1%) entre o ano de 2022 e 2023

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