Jornal do Commercio

Você sabe o que é Economia de Comunhão?

- BRUNO CUNHA

Eco nomia de comunhão (EDC) é um movimento iniciado por Chiara Lubich (fundadora do Movimento dos foco lares ), em 1991, na cida dede São Paulo. O projeto visa unir esforços de empresário­s, gestores, investidor­es, pessoas das mais diversas áreas com foco social e pesquisado­res acadêmicos, afim de disseminar o pensamento e aculturada Economia de comunhão. aedc é caracteriz­ada especialme­nte pelo serviço, pela reciprocid­ade e até gratuidade em busca de um sistema econômico mais cristão, solidário e menos voltado ao lucro.

Atualmente, como disse diversas vezes o Papa Francisco, o mundo tem servido ao dinheiro, que acaba por governar interesses, além de causar guerras e conflitos com causas desastrosa­s. Abuscado lucro pelo lucro tem feito muitas pessoas escravas ou consumista­s, porme ioda compra compulsiva, nociva, em primeiro lugar,àpróp ri apessoa. São gastos com coisas luxuosas, supérfluas e desnecessá­rias, enquanto muitos precisam de ajuda e amparo.

Por outro lado, a Economia de Comunhão busca promover a iniciativa privada, o empreended­orismo, de forma a ser uma alavanca para retirar pessoas da vulnerabil­idade social. O lucro das empresas e organizaçõ­es ou o superávit das entidades sem fins lucrativos, podes e rum apodero saforç apararemo ver pessoas do desemprego e combater a desigualda­de social. Ao se dar um emprego, uma função, um trabalho digno, dá-se, também, dignidade e valor à pessoa, que pode desfrutar dos resultados do próprio trabalho. Libertar-se da miséria social e, ao mesmo tempo, espiritual, uma vez que, os empreendim­entos dessa economia busca muniras duas coisas.

Os empresário­s são peças chaves na EDC, pois possuem em suas mãos, de forma livre e espontânea, a ferramenta para dar o primeiro passo e partilhar do fruto de seus esforços com seus colaborado­res. O cresciment­o das empresas é fundamenta­l para o cresciment­o dos países, para melhoria da qualidaded­e vidadas famílias, das organizaçõ­es e cooperaçõe­s entre empresário­s, bem como as cooperativ­as de indivíduos unidos a um único objetivo, pode ser amola de propulsão parau ma nova cultura de comunhão, de inclusão.

É notório que se trata de uma tarefa desafiador­a, combater o egoísmo e abuscada riqueza como única fonte de felicidade, cultura amplamente disseminad­a para os jovens. No entanto,é preciso fazer algo! chiara lubich deu o primeiro passo, ofereceu um caminho novo e, hoje, milhares de pessoas já foram impactadas pelo movimento.

Os Polos de Economia de Comunhão existem para acultura da assistênci­a e da produção compartilh­ada e têm cresci dono debate acadêmico em diversos países. Os Polos produtivos podem ser visitados em São Paulo e Portugal.

A última engrenagem da edc e, talvez, umadas mais influentes de todas,éadospens adores e acadêmicos que a refletem na investigaç­ão científica. o avanço da discussão acadêmica já originou monografia­s de bacharelad­o, dissertaçõ­es de mestrado e teses de doutorado. Além disso, surgiram artigos científico­s, debates acadêmicos, reflexões, encontros, bem como cursos de pós-graduação em universida­des da Itália e diversos países da Europa e, também, no Brasil.

Se você é empresário, gestor, estudante, professor ou se interessa por construir uma sociedade nova, baseada em valores cristãos, por meio da produção e compartilh­amento do esforço do trabalho e da iniciativa privada e comunitári­a.

Bruno Cunha é professor e diretor administra­tivo da Faculdade Canção Nova, missionári­o da Comunidade Canção Nova e autor do livro “PHN na internet - 7 #pecadosvir­tu@is”, pela editora Canção Nova.

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