Tucano pode pagar renda emergencial de R$ 100
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (15) que pretende fornecer uma renda complementar de R$ 100 a 1 milhão de pessoas ao menos até o fim deste ano.
A afirmação foi feita em sabatina do jornal O Estado de S. Paulo.
A ideia é que os valores complementem o auxílio emergencial do governo federal, que caiu de R$ 600 para R$ 300. Essa era uma bandeira do candidato Celso Russomanno (Republicanos) que foi encampada pelo tucano.
“Já fizemos as contas. É possível complementar para um 1 milhão de pessoas, algo em torno de R$ 100 por mês, outubro, novembro e dezembro. Há recursos orçamentários na ordem de R$ 300 milhões.”
O prefeito afirmou que os valores são para este ano, mas não descartou que a renda se estenda para 2021.
Covas decidiu que sancionará o projeto de lei do vereador Eduardo Suplicy (PT) que propõe a criação da “renda básica emergencial municipal”.
O projeto do petista propõe o pagamento mensal de R$ 100 por membro das famílias de beneficiários do Bolsa Família e de trabalhadores ambulantes do comércio informal enquanto durar a pandemia de Covid-19.
O projeto de Suplicy ainda precisa ser votado na Câmara Municipal. Nas redes sociais, Covas pediu que o presidente da Casa, vereador Eduardo Tuma (PSDB), coloque o texto em votação.
“Convoquei sessões extraordinárias para semana que vem com o intuito de votar o projeto da renda básica emergencial”, disse Tuma. O projeto deve passar por duas votações ainda na próxima semana.
Covas também foi questionado sobre a influência do vice da sua chapa, o vereador Ricardo Nunes (MDB), em creches, conforme a Folha vem noticiando.
“O fato de um vereador lutar por mais creches no seu bairro não comprova nenhum caso de corrupção. A matéria não traz nenhum indício que houve favorecimento desta ou daquela entidade por apontamento do vereador Ricardo Nunes”, disse o tucano.