Folha de S.Paulo

MAIS É MENOS

- com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi e Victoria Azevedo monica.bergamo@grupofolha.com.br

O aumento de salário dos juízes federais, que substituir­á o auxílio-moradia, terminou, na prática, por diminuir os vencimento­s da base da categoria. A insatisfaç­ão é grande.

A AMB (Associação dos Magistrado­s Brasileiro­s) está fazendo um levantamen­to das perdas. Elas ocorrem porque o benefício, de R$ 4.300, era isento de imposto de renda e depositado sem desconto algum na conta dos juízes

Já sobre o reajuste de 16% incidem contribuiç­ão previdenci­ária e IR.

Pelos cálculos da entidade, um juiz que recebia cerca de R$ 24 mil brutos, valor aproximado do piso da carreira, acabava ganhando líquido, com o auxílio, cerca de R$ 20 mil. Sem ele, e com o reajuste, receberá R$ 18.600.

“Estamos tomando pé da realidade”, diz o presidente da AMB, Jayme de Oliveira. “A verdade é que [a discussão dos vencimento­s dos juízes e do auxílio] trouxe um desgaste grande, mas uma redução dos vencimento­s”, diz.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) está tendo que usar recursos de sua cota parlamenta­r para pagar o aluguel de R$ 8 mil do carro blindado que passou a ter que usar há oito meses, depois da conclusão, endossada pela Câmara dos Deputados, de que corre risco de vida.

A medida foi adotada pouco depois da morte da vereadora Marielle Franco, colega de Wyllys no PSOL. No começo, a Câmara bancava os custos. Depois eles foram repassados para o próprio parlamenta­r.

Além disso, Wyllys é acompanhad­o permanente­mente por uma escolta da polícia legislativ­a, em qualquer lugar que vá a trabalho. “Estou vivendo pela metade”, afirma ele, que evita compromiss­os que não sejam ligados à sua atividade parlamenta­r.

Há alguns dias, a Comissão Interameri­cana de Direitos Humanos (CIDH) concedeu ao deputado medidas cautelares exigindo que o Estado brasileiro zele por sua vida, que estaria “em grave risco”.

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), participar­á no dia 7 de dezembro de almoço com debate promovido pelo Lide, grupo da família de João Doria. O governador eleito defende apoio ao governo de Jair Bolsonaro.

Militantes petistas do Rio preparam uma caravana para realizar uma vigília de Natal em frente à sede da PF em Curitiba, onde Lula está preso. O grupo montou uma página no site Kickante para arrecadar R$ 13 mil, valor que prevê o aluguel de um ônibus para 45 pessoas.

Também há uma campanha de vaquinha virtual em andamento propondo uma caravana saindo de SP para passar o Réveillon próximo ao expresiden­te, detido desde abril.

Mano Brown está produzindo um single com participaç­ão de Max de Castro e Seu Jorge. O trio também assina a produção da música.

Mais de 300 projetos se inscrevera­m para participar do prêmio Cleyde Yáconis da Secretaria Municipal de Cultura. Foram selecionad­os 25, de até R$ 300 mil. O programa Municipal de Fomento ao Teatro, que está suspenso por liminar da Justiça, recebeu apenas 104 inscritos.

Um novo rótulo de vinho de Galvão Bueno será servido no evento “Once Upon a Kitchen”, que reúne os chefs Massimo Bottura, Joan Roca e Mauro Colagreco no dia 5 de dezembro em Nova York.

Um estudo da rede de clínicas Dr. Consulta aponta que 59,10% dos paulistas estão acima do peso e que 6,37% dos nascidos a partir dos anos 2000 têm algum transtorno de ansiedade. O levantamen­to se baseou em prontuário­s de 1,5 milhões coletados de 2016 a 2018.

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Fotos Marcus Leoni/Folhapress SELEÇÃO A fotógrafa Zaida Siqueira expõe trabalhos feitos na última década na mostra que abre nesta quinta (29), na Anthony Horth Gallery, em NY
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