Como chegar
O aeroporto mais próximo do Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu que recebe voos comerciais é o de Montes Claros (MG).
Dali recomenda-se alugar um carro para chegar a Januária, a 169 km, na beira do rio São Francisco.
A infraestrutura de hotéis e restaurantes em Januária é melhor do que em Itacarambi. Mas quem preferir não ter de dirigir todos os dias de estadia até a entrada do parque pode hospedar-se em pousadas no povoado de Fabião 2, como a Recanto das Pedras.
A visitação é gratuita, mas precisa ser agendada no ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Isso pode ser feito por correio eletrônico (cavernas. peruacu@icmbio.gov.br).
As estradas de terra do parque são bem conservadas, e chove pouco na região (1.400 mm/ano). Dificilmente será preciso alugar um veículo 4x4. Veem-se vários carros de passeio circulando entre as vias que vão de uma porteira a outra para os oito roteiros do Peruaçu.
A infraestrutura das sedes é boa, mas um tanto vazia. Há banheiros, mas não há locais de alimentação (recomenda-se levar petiscos e água nas trilhas). Numa lojinha improvisada podem-se adquirir camisetas, livros e uns poucos suvenires.
A renda reverte para o Fundo
Peruaçu, administrado pelo Instituto Ekos Brasil, que dá consultoria ao ICMBio. A ONG participou da confecção do plano de manejo do parque e gerenciou a construção das sedes, a reforma das estradas e a estruturação das trilhas —há escadas e passarelas de madeira e metal em vários pontos.
Com a ajuda (obrigatória) dos guias, ali chamados de condutores, é possível cobrir dois roteiros num mesmo dia, com exceção do Arco
do André, caminhada mais puxada que demanda um dia inteiro. Com alguma negociação pode-se contratar um pacote de sete roteiros com um guia experiente por menos de R$ 500.