Folha de S.Paulo

Parceiro de Ney e Milton, compositor é 2ª vítima em BH

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447.982 doses, e no distrito de Raposo Tavares, na zona oeste, foram imunizadas outras 45.807 pessoas.

Segundo a secretaria municipal, a capital paulista não teve casos da doença contraídos na cidade. BRUNO BOGHOSSIAN

COLABORAÇíO PARA A FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Após uma semana internado em Belo Horizonte, morreu nesta quinta (18) o músico Flávio Henrique Alves de Oliveira, 49, por complicaçõ­es da febre amarela. Ele assumiu a presidênci­a da Empresa Mineira de Comunicaçã­o (EMC), responsáve­l pela rádio Inconfidên­cia e pela TV Rede Minas, em 2016.

Compositor, Flávio Henrique era produtor musical, tinha oito CDs autorais e um DVD. Ele gravou 180 músicas e fez parcerias com grandes nomes, inclusive todos os membros do Clube da Esquina. Ele é a segunda vítima na capital mineira neste ano. Em Minas Gerais, já são 23 casos confirmado­s e 16 mortes nesses primeiros dias de 2018.

Segundo a Secretaria de Saúde de MG, Flávio foi contaminad­o em Brumadinho, região metropolit­ana de Belo Horizonte, onde estão sendo investigad­as mais quatro casos suspeitos da doença.

Ele teria comprado um imóvel em Casa Branca, distrito da cidade, onde já havia ocorrido uma morte pela doença neste ano. Flávio não tinha se vacinado.

O Instituto Inhotim, em Brumadinho, decidiu nesta quinta que a partir de terça (23) só aceitará visitantes que comprovem que foram vacinados há ao menos dez dias.

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