Aplaudi de pé o artigo de João Pereira Coutinho, “Os direitos das maiorias” (“Ilustrada”, 18/7).
O curso deveria se chamar “Pós-esquerdismo”, isto é, o que aconteceu depois que os “notáveis” que ministrarão as aulas implodiram a esquerda como linha política autêntica e aceitável em uma democracia e a transformaram em uma agremiação espúria e desonesta.
MOISÉS SPIGUEL
Governo encurralado Michel Temer se encontrou com a líder do PSB para solicitar a ela e a outros deputados do partido que se filiassem ao PMDB. Essa postura nos leva a pensar que ele confunde as funções de presidente do país com a de presidente de um partido ou da Câmara dos Deputados. Lastimável e antiético (“Temer age para engordar o PMDB e abre crise com Maia”, “Poder”, 19/7).
MARIA HELENA BEAUCHAMP
A coluna de Joel Pinheiro da Fonseca retrata a tragédia que resultou no feudo petista, encabeçado pelo reizinho Lula (“Lula, uma tragédia”, “Poder”, 18/7). Também acho que ele só nos deixou uma herança maldita e, agora, tentará em causa própria uma cruzada para incutir na cabeça de poucos que ele é o novo messias. Porém a minha certeza é a de que a Justiça, mesmo lenta, será encarregada de nos poupar de tal terror.
OSMAR G. LOUREIRO SIMONE MEZZALIRA GOMES (Jundiaí, SP)
João Pereira Coutinho deixou exalar seu ranço de intolerância explicitamente, tentando se fundamentar em um autor cuja ideologia reacionária parece tê-lo seduzido. Numa sociedade cuja vocação tende cada vez mais ao pluralismo, é inconcebível o seu ponto de vista. Com justificativas fragilmente embasadas, porém eivadas de preconceito, tenta desconsiderar a opção de minorias.
INES VIEIRA LOPES