Parado na enchente
> Se o veículo ficou num alagamento até a altura da linha do vidro da porta ou acima, isso indica que a água deve ter entrado no motor, no habitáculo e no porta-malas > Nesse caso, é preciso remover tapeçaria, bancos e painéis de portas para secagem dos tecidos e equipamentos elétricos como levantadores dos vidros elétricos e travas > Sob o capô: deve-se inspecionar alternador, limpadores de para-brisa, embreagem do compressor de ar-condicionado, ventoinhas do radiador, buzinas, alarmes... Todos os elementos elétricos que devem estar secos e funcionais > Uma vez em contato com água barrenta, carros com forração de tecido podem requerer a troca das capas. A espuma poderá ser reaproveitada após a secagem. No caso de assentos de couro ou impermeabilizados, a recuperação pode ser mais fácil > Se a centralina (comando eletrônico do carro) ficou submersa, será necessário fazer a limpeza dos contatos. Esse componente, em geral, é selado e à prova d’água > A água pode entrar também nos faróis e lanternas, que terão que ser limpos ou, em último caso, trocados > Se o carro estiver submerso ou flutuando, jamais tente dar a partida. A água na câmara de combustão poderá provocar uma quebra irreversível pelo calço hidráulico, quando a água não se comprime e age como uma trava mecânica podendo quebrar bielas e virabrequim > Reboque o veículo até um mecânico de confiança e remova detritos que porventura tenham se enganchado na suspensão ou nas mangueiras de freios, entre outros No caso do enfrentamento de lama, devese lavar a parte de baixo do automóvel apenas com um jato forte de água > Dependendo da extensão dos danos (sem perda total), o custo de recuperação pode ficar entre R$ 2.000 e R$ 5.000