’Há um protocolo extremamente rígido’
O diretor geral da COU (Clínica odontológica da UEL), Helion Lino Júnior, ressalta que a rotina de biossegurança foi modificada com o advento da pandemia. “Há uma equipe com enfermeirachefe, chamada Comissão de Infecção Odontológica. Ela e a direção são responsáveis por tudo o que acontece na clínica. Há um protocolo extremamente rígido desde quando o paciente entra na clínica odontológica.”
Ele explica que é feita uma pré-triagem com questionário para ver se o paciente tem Covid19. “A temperatura dele é aferida na entrada e ele responde as perguntas. Se a equipe perceber que tem algo relacionado à Covid-19 que possa colocar em risco o atendimento, a pessoa é encaminhada à UPA para resolver primeiro o problema da doença para só depois retornar ao pronto-socorro da COU. Desde março não tivemos nenhum caso de infecção por Covid-19 na clínica odontológica”, relata.
Agora, além de usar máscaras do tipo N95 ou PFF2, específicas contra a Covid-19, cada dentista tem o protetor facial (face shield) e não usa a roupa própria. “Cada um precisa usar um pijama cirúrgico que coloca no local de trabalho. Ele tem o gorro, óculos de proteção, protetor facial, avental, luvas. A cada paciente isso é trocado para poder garantir a biossegurança. E tem uma equipe que entra para trocar o material, para fazer a limpeza. O esquema é fantástico”, garante.
Ele observa que em Londrina, por estar sob bandeira laranja, os atendimentos odontológicos na rede pública devem ser apenas os de urgência e emergência e na rede privada, tanto os de urgência e emergência quanto os eletivos, conforme preconiza o CROPR (Conselho Regional de Odontologia do Paraná).
É dever dos gestores públicos, proprietários, empregadores e responsáveis técnicos das clínicas particulares em fornecer os EPIs e as condições de biossegurança nos ambientes de recepção e atendimento aos pacientes sob pena de responderem por infração ética de manifesta gravidade.
(V.O.)