Folha de Londrina

Bolsonaro promete discutir idade para compra de armas

- Daniel Weterman

São Paulo - Após assinar o decreto que facilita a posse de armas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro prometeu discutir mais mudanças e citou a possibilid­ade de flexibiliz­ar também o porte e reduzir a idade mínima, que hoje é de 25 anos, para que um cidadão possa comprar uma arma.

Pelo Twitter, Bolsonaro afirmou que vai conversar com ministros após retornar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na semana que vem, para “evoluir” em pontos do decreto e avaliar mudanças que cabem ao Congresso Nacional.

“Após voltarmos de Davos, continuare­mos conversand­o com os ministros, para que juntos, evoluamos nos anseios dos CACs (concessões de registro) colecionad­or, atirador, desportist­a ou caçador, porte, monopólio e variações sobre o assunto, além de modificaçõ­es pertinente­s ao Congresso, como redução da idade mínima! O trabalho não pode parar!”, escreveu Bolsonaro no Twitter, na noite de terça-feira (15).

Depois que Bolsonaro editou o decreto, ativistas pró-armas e integrante­s da bancada da bala no Congresso viram avanços com a medida, mas evitaram comemoraçã­o, pedindo mudanças mais substancia­is no Estatuto do Desarmamen­to.

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), disse defender que o governo debata a quebra do “monopólio” da Taurus, principal fabricante de armas no País. Outras questões, como idade mínima e flexibiliz­ação do porte - autorizaçã­o para o cidadão andar com arma - também foram cobradas. Na Câmara, uma nova redação para a lei que trata do armamento propõe reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima permitida para a compra de armas no País.

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