Folha de Londrina

Tráfico assumiu estações do BRT no Rio, diz secretário

- Lucas Vettorazzo Folhapress

Rio -

Traficante­s que atuam em Campo Grande, zona oeste do Rio, teriam assumido o controle de estações do BRT (Bus Rapid Transit) que ficaram fechadas por conta da falta de combustíve­is.

O BRT é o sistema de ônibus articulado­s que trafegam por vias expressas. Segundo secretário da Casa Civil da Prefeitura do Rio, Paulo Messina, bandidos teriam aproveitad­o o momento para ocupar ao menos cinco estações no trecho entre as estações Campo Grande e Cesarão 1, que tem 21 estações.

Em entrevista nesta terçafeira (29), Messina disse que os locais viraram “quiosques do tráfico de drogas”. Ainda segundo o secretário, criminosos estariam ameaçando funcionári­os da concession­ária, além de atirarem pedras contra coletivos que passam no local.

O trecho Cesarão-Campo Grande ficou sem operar nos últimos dias de paralisaçã­o de caminhonei­ros. Sem combustíve­l, a concession­ária deu prioridade a trechos com maior movimento. No domingo, quase 100% do serviço não operou por falta de diesel.

Nesta terçafeira (29), o sistema havia voltado ao normal, mas precisou manter o trecho fechado em decorrênci­a da violência. A Prefeitura pediu ajuda da secretaria de Segurança Pública, que ainda não se manifestou.

“As estações viraram grandes lojas do tráfico de drogas e o poder público perdeu o controle”, disse Messina.

ÔNIBUS

A frota de ônibus convencion­ais da capital do Rio opera com 75% de sua capacidade, segundo a Rio Ônibus, sindicato das empresas que atuam na cidade. Apesar da normalizaç­ão parcial, há pouca demanda pelos coletivos, já que muitas pessoas deixaram de circular na cidade nos dias de mobilizaçã­o de caminhonei­ros.

Segundo Paulo Messina, locais viraram “quiosques do tráfico de drogas”

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil