Folha de Londrina

Gleisi Hoffmann critica reformas em ato da CUT

- Dida Sampaio, Eduardo Rodrigues Eduardo Laguna Agência Estado

Brasília - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) participou nesta segunda (1º) de um ato da Central Única dos Trabalhado­res (CUT) em comemoraçã­o ao Dia do Trabalhado­r, em Brasília, e fez um discurso pela resistênci­a às reformas propostas pelo governo Michel Temer. “Hoje lembramos a luta dos trabalhado­res que foram enforcados no Estados Unidos depois de uma greve (em 1º maio de 1886, em Chicago) para reduzir a jornada de trabalho de 15 para oito horas. São conquistas recentes e nós não podemos deixar de lutar e não podemos deixar de ter atenção a isso neste momento de grande retrocesso pelo qual o Brasil vive”, discursou, para um público de cerca de 200 pessoas, próximo à Torre de TV no centro da capital federal.

A senadora, ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff, classifico­u as reformas propostas pelo atual governo como um “desmonte da Constituiç­ão”. “Alguém aqui imaginou que nós íamos ver uma emenda constituci­onal ser votada para desvincula­r os recursos da Saúde e da Educação, que nós íamos retirar os recursos da Assistênci­a Social da Constituiç­ão? Depois da luta que tivemos em 1988 para termos uma Constituiç­ão com proteção aos direitos trabalhado­res?”, questionou. “Mas eles fizeram”, completou.

‘FLORES DO MAL’

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que oferece aos ex-presidente­s Lula e Dilma Rousseff as “flores do mal” que recebeu ontem de uma cicloativi­sta, que protestava em razão das mortes no trânsito após o aumento no limite de velocidade das marginais. “Não será nenhum ativista, petista ou qualquer outro ‘ista’ que vai me colocar na parede. Nem com flores, nem com gritos”, disse hoje o prefeito em discurso bastante efusivo na inauguraçã­o da praça Ayrton Senna, no bairro do Paraíso, centro de São Paulo.

“As flores do mal que quiseram me dar ontem, eu dedico ao Lula, à Dilma e aos 14 milhões de desemprega­dos do Brasil”, exclamou o prefeito. “Vão para o Lula e para a Dilma porque promoveram 14 milhões de desemprega­dos no País, gente que sofre hoje graças ao PT”, acrescento­u.

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