Correio da Bahia

‘NÃO É UM CLUBE DA LULUZINHA’

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abusivos e culpa materna são temas da estreia. Como a pandemia potenciali­zou essas vulnerabil­idades?

A gente sempre desenvolve­u várias atividades ao mesmo tempo, sempre teve que dar conta de um bocado de coisa, mas com a pandemia a gente não conseguiu mais delegar (estou falando daquelas que têm o privilégio de delegar). No meu caso, a funcionári­a de casa foi dispensada, o filho sem escola, tem os trabalhos...Potenciali­zou nesse sentido. Mas a gente vai e resolve, não fica se queixando. Vai vivendo e tudo bem.

Esta 5ª edição terá, pela primeira vez, o formato de um programa de TV, com o qual você tem bastante intimidade. Me conte sobre os desafios.

Minha praia completa (risos). Sou essa pessoa, gosto muito dessa comunicaçã­o ampliada, gosto de telas, de microfone, já nasci com essa faixa no peito. Quando a gente pesquisou os formatos, pensamos “vamos fazer lives”, mas todo mundo já tinha feito live de todos os assuntos possíveis. Então decidimos fazer um programa de televisão. A Globo já sabia desse projeto e não teve nenhuma restrição. Então, o maior desafio foi conciliar as agendas das entrevista­das na pandemia, porque a coisa técnica a gente dá jeito, mas a gente precisa do capital humano que é insubstitu­ível.

Já está tudo gravado?

Jáá. A gente gravou em dois dias, gata. Fiz o É de Casa em São Paulo, cheguei em Salvador, fiz o teste, o resultado saiu de manhã cedo, domingo gravamos dois programas no Teatro Vila Velha, na segunda gravamos mais dois e na segunda de noite já estava voltando para São Paulo. Maratona animada!

Por falar nisso, como está sua rotina?

Tinha acabado de me mudar para os Barris quando fui convidada para vir para São Paulo, no final de novembro, para ser repórter dos programas da Super Manhã Globo. Fora isso, continuo com meus outros trabalhos de mestre de cerimônia e publicidad­e. A gente vai mesclando e fazendo as coisas de acordo com a agenda. Nunca tô parada!

O que esse momento representa para você?

Acho que foi uma construção de tudo o que já fiz. Eu não esperava que isso fosse acontecer na pandemia. Enquanto outras pessoas diminuíram o ritmo, eu fiz justamente o contrário. Minha família (marido e filho de 3 anos) não mudou pra cá ainda porque a gente achou que não era o momento. Mas é uma aposta da família inteira.

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CAIO LIRIO/DIVULGAÇÃO Repórter da Super Manhã Globo, Rita Batista destaca a importânci­a do projeto, que abre espaço para vozes femininas de diferentes áreas

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