Correio da Bahia

Congresso dos EUA aprova lei que pode banir empresas chinesas

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ECONOMIAA Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou ontem uma lei que pode impedir algumas empresas chinesas de ter ações nas bolsas de valores do país se não seguirem padrões de auditoria americanos, segundo informação da agência de notícias Reuters.

A medida foi aprovada por unanimidad­e, após passar pelo Senado no início do ano, e vai agora para a Casa Branca, para sanção do presidente Donald Trump.

A lei impede que títulos de empresas estrangeir­as sejam listados em qualquer bolsa dos EUA se não cumprirem auditorias do Conselho de Supervisão de Contabilid­ade Pública por três anos seguidos. Embora se aplique a empresas de qualquer país, a lei tem como alvo empresas como Alibaba, Pinduoduo e a petroleira PetroChina.

Também ontem, em entrevista ao New York Times, o presidente eleito Joe Biden garantiu que não pretende retirar as tarifas aplicadas à China pelo governo Trump além de afirmar que pretende ressuscita­r o acordo nuclear com o Irã caso o país volte a cumprir os termos acertados, o que suspenderi­a as sanções americanas.

Quanto à China, Biden disse que não agirá imediatame­nte para remover as tarifas de 25% que Trump impôs sobre cerca de metade das exportaçõe­s chinesas para os EUA. “Não vou tomar nenhuma atitude imediata, e o mesmo se aplica às tarifas. Não vou prejudicar minhas opções”, falou o democrata.

Pelo acordo atual com Pequim, a China compraria US$ 200 bilhões em produtos e serviços americanos em troca de concessões, o que não está sendo honrado.

Ainda ontem, o presidente Donald Trump voltou a falar que a eleição foi fraudada e disse que estará de volta à Casa Branca em 2024.

A bebê Molly Gibson, que nasceu de um embrião congelado há 27 anos, nos EUA, se tornou o caso mais antigo de conservaçã­o in vitro no mundo. A irmã dela, hoje com 3 anos, era a recordista anterior. FOTO: HALEIGH CRABTREE / REPRODUÇÃO

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SAUL LOEB / AFP

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