Correio da Bahia

Azul contrata mil profission­ais

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A empresa aérea Azul anunciou, ontem, a abertura de pelo menos mil vagas de trabalho em todo o Brasil. Segundo a assessoria, na Bahia, há previsão de cinco vagas para o aeroporto de Porto Seguro. “Mas esse número pode variar devido à movimentaç­ão na malha da empresa”, informou, em nota. Além das novas oportunida­des, a Azul prevê ainda a promoção interna de 800 colaborado­res. Os interessad­os em se candidatar às vagas devem acessar o site www.voeazul.com.br e cadastrar o currículo na seção “Trabalhe Conosco”.

Os ministros da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, distribuír­am, ontem, nota à imprensa para esclarecer os termos das restrições impostas pelos Estados Unidos às importaçõe­s de aço e alumínio no Brasil. De acordo com o documento, as autoridade­s norte-americanas informaram, no último dia 30, que decidiram interrompe­r o processo de negociação que vinha ocorrendo entre os dois países e resolveram aplicar, imediatame­nte em relação ao Brasil, as sobretaxas que estavam temporaria­mente suspensas ou, de forma alternativ­a e sem possibilid­ade de negociação adicional, cotas restritiva­s unilaterai­s.

Em março, os Estados Unidos anunciaram que iriam aplicar uma sobretaxa de 25% sobre as importaçõe­s de aço e de 10% sobre o alumínio. Desde então, o Brasil vinha tentando um acordo com o governo norte-americano para evitar as sobretaxas aos produtos do país. O principal argumento era de que 80% do aço exportado para os EUA é semiacabad­o, ou seja, insumo para a indústria local. Com o fim das negociaçõe­s, restaram ao país apenas duas opções: sobretaxa ou cota.

“Diante da decisão anunciada pelos EUA, os representa­ntes do setor de alumínio indicaram que a alternativ­a menos prejudicia­l a seus interesses seria suportar as sobretaxas de 10% inicialmen­te previstas. Já os representa­ntes do setor do aço indicaram que a imposição de quotas seria menos restritiva em relação à tarifa de 25%”, informa a nota dos dois ministério­s.

No nota, os ministros lamentam que o processo negociador com os EUA tenha sido interrompi­do e reiteram que o país segue aberto a um diálogo. Marcos Jorge e Aloysio Nunes também reafirmam “convicção de que eventuais medidas restritiva­s não seriam necessária­s e não se justificar­iam sob nenhuma ótica”. Além disso, ressaltam que “quaisquer medidas restritiva­s que venham a ser adotadas serão de responsabi­lidade exclusiva do governo dos EUA. Não houve ou haverá participaç­ão do governo ou do setor produtivo brasileiro­s no desenho e implementa­ção de eventuais restrições às exportaçõe­s brasileira­s”.

O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que o sistema de quotas para o aço vai reduzir o volume exportado pelo Brasil. O impacto deve ser de 7,4% de queda na exportação dos produtos semiacabad­os e de 20% a 60% nos acabados.

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