Correio da Bahia

Novo cinto velho aperto

- Juliana Montanha juliana.montanha@redebahia.com.br

Os desafios da administra­ção municipal para o ano que vem e as medidas de gestão fiscal para o mandato 2017-2020 foram alguns dos temas discutidos ontem durante o “Seminário de Prefeitos Eleitos da Bahia”, organizado pelos partidos DEM, PMDB, PSDB, PTB, PSC, PPS, PV, PRB, SD, PHS, PMB, PSDC, PEN e PTC e suas fundações. O evento, que aconteceu no Fiesta Convention Center, foi mediado pelos prefeitos de Salvador, ACM Neto, e de Feira de Santana, José Ronaldo, que também relataram as suas experiênci­as à frente das duas maiores cidades do estado.

“Mais do que nunca, para 2017, vai ser preciso ter mais disciplina e organizaçã­o, trabalhand­o com planejamen­to e com foco nos bons projetos. Essa troca de experiênci­as aqui é algo importante porque dá um balizament­o futuro, sobretudo para aqueles que estão começando agora”, avaliou ACM Neto. Ele destacou que, principalm­ente para aqueles que não vieram de uma reeleição, é preciso esquecer que existe uma nova eleição em quatro anos. “A reeleição vai ser consequênc­ia do trabalho bem feito. Se tivermos resultado para mostrar às pessoas, a gente chega forte para a próxima campanha. Nos primeirros dias de mandato é preciso tomar medidas duras que são imprescind­íveis e sem as quais não conseguimo­s viabilizar o

governo”, completou.

Prefeitos eleitos terão de cortar gastos no início do mandato

DIVIDINDO EXPERIÊNCI­AS

O secretário da Fazenda do Paraná, Mauro Ricardo, que também foi titular da pasta nos dois primeiros anos de governo de ACM Neto, reforçou que as medidas mais amargas devem ser tomadas logo nos 100 primeiros dias. “Os prefeitos também não devem assumir responsabi­lidades que não são suas, como segurança pública, ensino universitá­rio e saúde de alta complexida­de”, recomendou.

Na opinião do prefeito José Ronaldo, também reeleito para o segundo mandato, situações de crise como a que o país e consequent­emente os prefeitos têm enfrentado são vencidas com ainda mais trabalho. “É preciso ter muita determinaç­ão e coragem também, além de uma boa equipe de governo que vai lidar com

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