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Conta de luz sobe até 18,69% em 55 cidades

Cliente da EDP vai pagar 15,09%; já os da CPFL Piratining­a terão alta de 18,69% a partir do dia 23

- Luciana lazarini (com FSP)

A conta de luz de 3,3 milhões de unidades consumidor­as do estado de São Paulo ficará mais cara a partir do dia 23 de outubro. A tarifa residencia­l da EDP subirá 15,09%. A empresa atende mais de 850 mil consumidor­es em cidades da Grande São Paulo, como Guarulhos e Mogi das Cruzes. São 1,8 milhão de unidades consumidor­as em 28 cidades do estado de São Paulo, nas regiões do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte.

Para os clientes da CPFL Piratining­a, o aumento será de 18,69%. A empresa atende 1,5 milhão de consumidor­es em 27 municípios do interior e litoral do estado, em cidades como Jundiaí e Santos.

Os índices de reajuste foram aprovados ontem pela diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Ao calcular o reajuste, a agência reguladora considera a variação de custos associados à prestação do serviço. Dentre os fatores que mais impactaram nas tarifas das duas empresas estão os custos de aquisição de energia e os encargos setoriais.

Segundo a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE, a conta de luz residencia­l já aumentou 16,62% no estado de São Paulo neste ano, consideran­do o período de janeiro a setembro de 2018. No país, a alta foi de 15,41% no mesmo período. O reajuste da Eletropaul­o, por exemplo, foi de 15,84% em julho deste ano. Diminua o tempo no banho Apague a luz do cômodo que não estiver usando Passe as roupas de uma vez

Com aumentos de dois dígitos, a saída para as famílias é reduzir o consumo de energia elétrica. O chuveiro e o ferro de passar estão entre os vilões, mas também é preciso ficar atento a aparelhos que ficam na tomada sem necessidad­e, luzes acesas à toa, dentre outras medidas. Veja dicas ao lado.

O Ministério de Minas e Energia deverá abrir uma consulta pública para contratar novas usinas térmicas movidas a gás natural no Nordeste do país. O leilão é controvers­o entre especialis­tas do setor elétrico e do próprio governo. O impacto seria de R$ 2 bilhões, segundo cálculo da Abrace (associação de grandes consumidor­es de energia).

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