Tamanho da fé depende do tamanho da loucura...
Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino... Alô, povão, agora é fé! Em um mundo (ainda) democrático, cada um é livre para acreditar no que quiser, até que a violência é a saída para a violência.
Uma amiga da faculdade, que eu não vou falar o nome (promessa é dívida, Daniela Talamoni), acreditava que o marido, então namorado (vou manter o nome de Angelo Verotti em sigilo), comprava a Playboy para ler a entrevista...
Tem quem acredite que a Conmebol, por exemplo (vale o mesmo para a Fifa ou para a CBF, a gosto do freguês), é uma entidade séria e que os seus posicionamentos, julgamentos e escalas de arbitragem são determinadas por questões exclusivamente desportivas, sem qualquer sacanagem nem politicagem.
O mundo anda tão louco e maluco que há 30 milhões de insanos que acreditam que o time deles, que aperfeiçoou a tática de “jogar por uma bola” para a estratégia de “jogar por nenhuma bola”, podem, no mínimo, devolver o 1 a 0 que levaram anteontem, em Belo Horizonte, na primeira final da Copa do Brasil e levantar o caneco na disputa de pênaltis, como, registre-se, aconteceu (com um time mais forte, que tinha Rodriguinho, Maycon, Sidcley, Balbuena) no eterno Paulistinha.
Eu, como sou jornalista, equilibrado e crítico, acho uma loucura total. Mas, se fosse corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus (e a Nossa Senhora), eu também acreditaria... Na próxima quarta-feira, na Copa do Brasil ....
Amanhã, com o time “alternativo”, não há fé nenhuma. O Santos vai dar a bola, deitar e rolar no Pacaembu com torcida única. Aliás, há quem acredite no Estado que implanta a torcida única...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!