Neymar reclama de ‘encheção de saco’
O camisa 10 da seleção brasileira, enfim, explicou ontem porque decidiu se manifestar primeiramente nas redes sociais após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo na Rússia. Mesmo sendo a principal estrela da equipe de Tite, o jogador não deu entrevistas após o jogo contra a Bélgica, quando o país perdeu, 2 a 1, e foi eliminado nas quartas de final.
“Sou criticado por tudo, pelo o que falo e pelo o que deixo de falar. Estou mais do que acostumado com isso. Essa encheção de saco não é mais para mim, já passei por essa fase”, afirmou Neymar, em evento em Praia Grande.
“Meu primeiro posicionamento foi por onde eu sempre me posicionei, por onde eu me sinto confortável. Quando eu saí do Santos, eu me posicionei no Instagram. Quando eu saí do Barcelona, eu me posicionei pelo Instagram”, acrescentou o atleta.
Em tom mais calmo, o jogador do Paris Saint-germain disse ainda que não vê problema em ser criticado. “Sei do meu potencial. Sei o que posso fazer e sei que tudo que fiz até agora não está errado. Cheguei muito longe e estou feliz com tudo isso.”
Ao citar a queda do Brasil nas quartas de final diante da Bélgica no Mundial da Rússia, Neymar disse que se apoia em sua família para dar a volta por cima.
“Tenho um motivo para estar triste, que é um sonho que acabou e que está distante, só daqui a quatro anos. Mas o mundo não acaba. Tenho que seguir. Tenho meu filho, tenho minha família. Não posso ficar triste o resto da vida porque eles não podem viver assim”, disse.
“E tenho mais motivos para estar feliz do que triste. Então minha vida vai seguir. Vou voltar com tudo para Paris e fazer um grande ano.”
Novos craques
Neymar falou ainda sobre Rodrygo, 17 anos, e Vinicius Júnior, 18 anos, duas promessas do futebol brasileiro que acertaram com o Real Madrid. O atacante também deixou o Brasil jovem, aos 21 anos, rumo à Espanha, mas para defender o Barcelona.
“Falei com os dois e fico feliz por serem dois grandes talentos que estão sendo descobertos. Desejo que arrebentem, para felicidade, primeiro, da família deles e, depois, do Brasil.”