Na corda bamba
Após a derrota no San-são, Jair Ventura precisa fechar a fase de grupos com uma vitória na Vila Belmiro
Alvinegro encara o Real Garcilaso pela liderança de sua chave e o emprego de Jair
Vencer ou vencer! Com este lema o Santos entrará em campo hoje, às 19h15, para enfrentar o Real Garcilaso, pela sexta e última rodada da fase de grupos da Libertadores. O Peixe, com nove pontos, é o líder do Grupo 6, mas apenas um ponto separa o time de Jair Ventura do vice-líder, o Nacional-uru.
Uma derrota na Vla Belmiro, diante da torcida peixeira, deixaria o treinador em difícil situação na Baixada. Por outro lado, a vitória e liderança do grupo dariam tranquilidade para Jair Ventura permanecer no cargo e continuar o trabalho nos três campeonatos que disputa: Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil.
A pressão da torcida se intensificou em razão da série de cinco derrotas seguidas fora de casa, a última no clássico com o São Paulo.
Contratado neste ano, o treinador recebeu poucos reforços para montar a equipe. Foram apenas três: os atacantes Gabigol e Eduardo Sasha e o lateral esquerdo Dodô. Por disso, o presidente do clube, José Carlos Peres, isenta Jair Ventura pelos maus resultados e promete novos jogadores para depois da Copa do Mundo.
Presidente a favor
José Carlos Peres garante que a permanência de Jair Ventura no comando da equipe independe do resultado desta noite. Segundo o mandatário alvinegro, o treinador tem seu apoio.
“O Jair continuará sendo o técnico do Santos. Eu tenho as minhas razões, até por conta da minha responsabilidade. Ele está tranquilo no cargo”, assegurou Peres.
O cartola assume a culpa pelos maus resultados e afirma que “não existe nenhum problema com Jair”. Inclusive, a campanha que o Santos faz na Libertadores até agora agrada ao presidente.
“Ele não chegou de graça no clube, ele é o nosso técnico. Não é o culpado. Aliás, o Santos foi um dos primeiros a se classificar para a próxima fase da Libertadores. Conseguimos também a classificação na Copa do Brasil. A culpa é da diretoria, se é que ela existe. Sem dinheiro, não fazemos verão. Não conseguimos dar o que ele precisa”, completou o presidente.