Reflexões sobre o grande triunfo verde na Bombonera
Descobri sem querer a vida, verdade... Alô, povão, agora é fé! Muito já foi dito da ótima vitória verde em Bombonera, mas é importante lembrar e sublinhar fatos que ficaram escanteados pelo resultado.
Não chegou a ser aquele escândalo padrão Conmebol que Ubaldo Aquino, como não esquece o próprio palestrino, ou Carlos Amarilla, eternamente lembrado nos ebós na Fiel, assinariam, mas o Palmeiras foi garfado em Buenos Aires. Ábila perdeu um gol sem goleiro em impedimento escandaloso não assinalado e a não expulsão de Magallán, no primeiro minuto do segundo tempo, foi um completo absurdo do soprador Roberto Tobar. Alguém vai dizer: “Ah, mas não foi gol”... E daí? Só em “Boleiros” que o juiz manda voltar pênalti até acertar e briga com atacante grosso; o fato de Ábila perder o gol e de o Palmeiras ter aguentado a pressão no segundo tempo, no 11 contra 11, antes de decidir o jogo com Lucas Lima, não apagam os erros do apito. Aliás, às vezes, como na Argentina, um time vence mesmo quando é garfado e não reclama. Em outras, apanha sem influência do apito e chora assim mesmo por causa do resultado...
O segundo ponto fundamental a se destacar é que o Palmeiras não venceu o Boca porque meia dúzia foi até a porta do hotel em Buenos Aires xingar Dudu. E muito menos porque Felipe Melo foi lá fazer uma média para aparecer e ficar de bem com a massa em vez de ficar ao lado dos companheiros de equipe.
Último registro: Dudu não merecia ser xingado, Borja, o artilheiro do Paulistão, engrossou, Willian pode ser centroavante ou ponta, mas não é de hoje que o baiano Keno é, disparado, o melhor atacante palmeirense. E foi o nome da vitória na Bombonera!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!